Mosquito-palha, transmissor de leishmaniose
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O dia 30 de janeiro foi instituído pela OMS (Organização Mundial de Saúde) como dia da luta contra as Doenças Tropicais Negligenciadas. Criado com objetivo de pressionar por mais investimentos públicos e privados para erradicação dessas doenças até 2030, o dia foi incluído na agenda 20/30, que teve início ano de 2020 e tem a meta ousada de cumprir a erradicação dessas 21 doenças até 2030. Esse é o segundo ano em que a data é usada para chamar a atenção do mundo para as pobres comunidades afetadas. Tem por objetivo chamar a atenção da mídia, dos desenvolvedores de medicamentos e dos formuladores de políticas públicas.
Os tratamentos têm sofrido avanços e um número muito maior de pessoas tem sido beneficiado e tratado de forma mais humanizada. Uma vez tratadas, essas pessoas podem voltar a exercer suas atividades profissionais, mas, somente 1.3% dos medicamentos desenvolvidos nas últimas três décadas foram para essas doenças.
A Fundação Bill e Mellina Gattes apoia e organiza fóruns mundiais de debate, ajudando na celebração de convênios entre a indústria farmacêutica, governos e iniciativa privada. Esses fóruns envolvem doação de medicamentos, recursos, incentivos à pesquisa e à conscientização pública das Doenças Tropicais Negligenciadas (DTNs).
Doenças afetam na sua quase totalidade populações que vivem em situação de extrema pobreza e geram, em grande parte das vezes, doenças crônicas que ocasionam sofrimento. A piora da qualidade de vida associada à dor, à fraqueza e às limitações funcionais tornam muitas vezes esses doentes incapacitados para exercer atividades laborais e econômicas, perpetuando assim ciclo de pobreza doença e sofrimento.
Acredita-se que essas doenças infecciosas sejam responsáveis pela morte de 500 mil a 1 milhão pessoas por ano nas populações pobres da Ásia, África, e América Latina.
Dentre as Doenças Tropicais Negligenciadas estão a doença de Chagas, filariose, dengue, raiva, esquistossomose, hanseníase, leishmanioses, dentre outras. Essa última, em sua forma visceral, além dos humanos, pode acometer os cães levando ao sofrimento, deficiências e lesões incapacitantes também nos animais. Atualmente, a OMS contabiliza 21 doenças infecciosas como negligenciadas que são responsáveis por esse número elevado de mortes (500 mil a 1milhao de pessoas/ano). Além dos muitos milhões mais de pessoas incapacitadas e com sofrimento crônico.
Saiba mais sobre a doença leishmaniose no folder explicativo exemplificado elaborado por Priscilla Kéren Paim Resende, farmacêutica da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ), mestranda em Ciências da Saúde pela Universidade Federal de Lavras (Ufla). A leishmaniose pode até mesmo matar as pessoas.