Motoristas insatisfeitos com a política econômica do governo federal querem parar na segunda-feira

.

@jornaldelavras

@jornaldelavras

(35) 99925.5481

Ontem, terça-feira, dia 26, a Petrobrás anunciou o segundo aumento do ano no preço dos combustíveis, o que representa um peso considerável nas costas dos brasileiros e tem reflexo imediato na inflação. Isso tem fomentado a adesão de muitos caminhoneiros à greve prevista para o dia primeiro de fevereiro, a próxima segunda-feira.

Os caminhoneiros apoiaram o presidente Jair Bolsonaro, mas eles estão alegando agora que se sentiram traídos por causa do anúncio do segundo aumento neste mês de janeiro. Apesar disso, a greve ainda vem gerando uma divisão entre os caminhoneiros, muitos ainda apoiam o Presidente.

A possível nova greve de caminhoneiros ganhou musculatura com o apoio da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transporte e Logística (CNTTL), uma das mais importantes entidades de classe no país. A confederação, que conta com 800 mil motoristas associados, afirmou que apoia o movimento, que está sendo convocado por grupos que estão insatisfeitos com o governo.

O porta-voz da CNTTL, Carlos Alberto Litti Dahmer, disse: "Lamentável o reajuste da Tabela do Piso Mínimo de Frete, realizada pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). Hoje temos um piso mínimo da fome. Vamos dar um basta nisso. Vamos cruzar os braços no dia 1º. Tivemos um reajuste de 2,51% que é ínfimo. Só para se ter ideia, o preço do pneu teve aumento nos últimos três meses de mais de 60%, seja nacional ou importado".