Caminhões nos pátios dos postos de combustíveis durante a greve de 2018. Foto: Jornal de Lavras
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Na noite de ontem, quarta-feira, dia 13, cerca de 50 lideranças de caminhoneiros autônomos realizaram uma reunião online para discutir uma pauta que vai desde manifestações contra o projeto BR do Mar (que incentiva a navegação pela costa brasileira) ao piso mínimo do frete e reclamações contra a política de preços de combustíveis.
Já o Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC) manteve a convocação para a greve em 1º de fevereiro. O presidente da entidade, Plínio Dias, afirmou que a definição da pauta é importante para colocar na mesa e ser chamado para diálogo com os órgãos responsáveis. "Até agora não fomos recebidos pelo governo, por isso a paralisação", explicou ele aos demais motoristas.
As últimas tentativas de greve da categoria não vingaram por rachas entre as diversas entidades representativas no país. O governo federal aposta justamente nessa divisão para tentar desmobilizar a greve.
Na Região Sul, caminhoneiros prometem em grupos de WhatsApp bloquear cidades e fábricas de alimentos, o que pode afetar o abastecimento de supermercados.