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Publicada em: 14/12/2020 23:15 - Atualizada em: 15/12/2020 12:21
Reitor da Ufla e ex-reitor foram "expulsos" do plenário da Câmara Municipal de Lavras por exigência de dois vereadores
O dia em que dois representantes de uma das mais respeitadas instituições do mundo foram convidados a sair da "Casa do Povo"

Momento em que a comitiva da Ufla deixava o plenário da Casa Legislativa, expulsa da Câmara Municipal por exigência de dois vereadores: Carlos Lindomar e Nanáh. Foto: Programa do Gordinho

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Na noite de hoje, segunda-feira, dia 14, foi votada pela segunda vez a revisão do Plano Diretor, o assunto mais polêmico foi aprovar ou não um assunto de interesse da Universidade Federal de Lavras (Ufla), o de transformar uma área verde em Área de Preservação Permanente (APP), que na reunião passada foi rejeitada, porém, votaram contra alguns vereadores que se confundiram com a votação que limitava o tamanho dos lotes.

Desta vez a criação da APP foi aprovada, precisava de 12 votos favoráveis e foi exatamente 12 vereadores que votaram a favor de um pedido da instituição e ensino, uma das 30 mais sustentáveis do mundo. Inclusive hoje publicamos o ranking da do UI GreenMetric World University Ranking, que avalia ações sustentáveis desenvolvidas por instituições de ensino no mundo inteiro. A Ufla avançou na pontuação geral: em 2020 contabilizou 8100 pontos – 125 a mais que a pontuação geral de 2019, figurando como a segunda universidade mais sustentável do Brasil e a terceira da América Latina.

Hoje, votaram contra o assunto e consequentemente contra a Ufla, os vereadores Carlos Lindomar, Nastenka Georgina - Nanah, Elias Freire Filho - Lila, e Ubirajara Cassiano Rocha - Bira. Já o vereador Matusalém Machado, se absteve de votar e não explicou porque fez isso.

Mas a nota dissonante da última reunião ordinária desta legislatura, foi protagonizada por dois vereadores: Carlos Lindomar e Nastenka Georgina - Nanáh, eles questionaram a presença do reitor João Crysóstomo de Resende Júnior, reitor da Ufla, e de Antônio Nazareno Guimarães Mendes, ex-reitor da instituição, que estavam no plenário para acompanhamento da votação do projeto de extremo interesse da Ufla.

Carlos Lindomar e Nanáh exigiram a retirada deles baseando numa portaria daquela Casa Legislativa que impede aglomeração no plenário devido a pandemia, eles questionaram o presidente Marcos Possato, alegando que os representantes da Universidade não poderiam permanecer no plenário.

Diante do questionamento dos dois vereadores, o presidente Marcos Possato não teve alternativa e, apesar do notório constrangimento, pediu que o reitor João Crysóstomo de Resende e o ex-reitor Antônio Nazareno Guimarães Mendes deixassem o plenário.

Expulsos, eles saíram e foram assistir a reunião pela internet, transmitida pelo Programa do Gordinho.

Vale lembrar que as duas pessoas que ali estavam, não eram duas pessoas representando a si, eles estavam ali representando toda a Ufla, uma das instituições mais respeitadas do mundo.

Nota da redação:

Após a publicação desta matéria, o vereador Carlos Lindomar solicitou inserção da sua versão dos fatos:

"Na câmara estavam presentes diversas pessoas e não apenas alguns representantes da Ufla.

Foi indagado ao presidente se a portaria do covid havia sido revogada impedindo a presença de outras pessoas além de vereadores e pessoas inscritas para falar.

Em diversas outras ocasiões, como manifestação contra a terceirização da upa, demissão de professores pelo prefeito e redução de salário de vereadores o presidente não deixou ninguém entrar.

Na reunião anterior se proibiu a entrada de uma única pessoa que tinha interesse em uma lei da pauta e o presidente confessou hoje na reunião que acabou deixando entrar quando soube quem era a pessoa. Amigo dele.

Foi indagado que caso a portaria estivesse vigente, com 22 casos de covid só hoje na cidade, que as pessoas não inscritas não deveriam ter entrado.

Ao que constava os empresários donos da área que se pretendeu transformar em área de proteção e o reitor da universidade estavam inscritos e como tal não foi pedido a retirada deles e sim de quem não estava inscrito na forma prevista no regimento.

Contudo, ao que parece, na verdade ninguém estava inscrito para falar na forma regimental e por isso o presidente pediu a retirada de todos. O que nem assim foi cumprido ficando no local ao menos uma pessoa como relatado na própria matéria.

A regra deve servir sempre a todos.

Se um cidadão comum não pôde participar das reuniões o ano todo a regra deveria ser violada para outros em função de cargos que ocupam? Inclusive levando plateia?

E outra, o projeto não trata exclusivamente de uma área vizinha da universidade mas sim de um plano diretor para a cidade toda e que continua engessando o crescimento da cidade e a geração de emprego e renda, com muita burocracia e regulamentação.

Penso que jornalismo se faz sempre ouvindo a versão de todos e buscando a verdade real e não o sensacionalismo". 

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