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Publicada em: 09/12/2020 12:40 - Atualizada em: 09/12/2020 17:49
Vereadores votaram contra projeto de revisão do Plano Diretor de Lavras
Sete vereadores votaram contra projeto ligado ao Plano Diretor, elaborado durante 3 anos por profissionais gabaritados; dos 7, quatro estarão fora na próxima legislatura

Imagem ilustrativa

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Durante três anos foram realizadas reuniões em Lavras para a revisão do Plano Diretor. Participaram das reuniões engenheiros civis, arquitetos, professores e cientistas da Universidade Federal de Lavras (Ufla), representante de diversos setores da sociedade, inclusive da Câmara Municipal, porém, nenhum vereador participou efetivamente destas reuniões. Agora, as propostas estão sendo enviadas para a Câmara para votação. 

Na segunda-feira, dia 7, na reunião da Câmara Municipal, uma parte do Plano Diretor foi votada e o trabalho de três anos elaborado por cientistas, professores, profissionais liberais e representantes de entidades ligadas ao desenvolvimento da cidade não foi aprovado em sua totalidade.

O Plano Diretor é a base para o planejamento da cidade, ele estabelece as normas de ordem pública e interesse social que regulam o uso da propriedade urbana em prol do bem coletivo, da segurança e do bem-estar dos cidadãos, bem como do equilíbrio ambiental.

Durante três anos, a revisão do Plano de Lavras foi amplamente discutida, inclusive em reuniões de audiência pública. Dentre as discussões, estava a elaboração de normas para disciplinar a expansão imobiliária desenfreada e contrária aos interesses ambientais. 

Um dos exemplos mais emblemáticos tratado nestas discussões foi a elaboração de normas que possibilitassem a proteção ambiental do entorno da Universidade Federal de Lavras (Ufla), de forma que uma área verde com cerca de 16 hectares fosse transformada em uma APP (Área de Preservação Permanente) do município e, assim, ela passasse  a ser intocável e preservada, sendo protegida principalmente da expansão imobiliária. O objetivo, neste caso, era preservar as nascentes que existem nesta mata.

As nascentes ali existentes abastecem as represas do campus, além de garantir a sustentabilidade e equilíbrio ambiental daquela instituição. São mais de 1 milhão de litros de água que brotam na mata e abastecem as represas.

Mas a área também é de interesse imobiliário, que vê naquele espaço uma área valorizada onde possa haver uma expansão imobiliária.

Na reunião de segunda-feira votaram contra a parte do projeto que possibilitava tornar aquela área uma APP do município e barrar ali a expansão imobiliária desenfreada, os seguintes vereadores: Carlos Lindomar, Nastenka Georgina, a Nanah, Elias Freire Filho, o Lila, Matusalém Machado, João Paulo Felizardo, Ubirajara Cassiano Rocha, o Bira, e Ennio Mendes de Siqueira. O vereador Antônio Carlos Nogueira, o Toninho do Raio X, se absteve da votação.

A segunda votação será realizada na segunda-feira, dia 14, serão necessários 12 votos a favor para que o projeto seja aprovado. 

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