Chefe do PCC André do Rap e o ministro Marco Aurélio Mello
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O nome do ex-vereador de Lavras e candidato a prefeito de Belo Horizonte, Lafayette Andrada, está em alta nos últimos dias, não pela disputa eleitoral na capital mineira, mas por uma inclusão de um artigo, o 316, de sua autoria, no pacote anticrime, artigo este que favoreceu a liberdade do traficante André de Oliveira Macedo, o André do Rap, apontado pela polícia como um dos chefes do PCC (Primeiro Comando da Capital).
André do Rap deixou a prisão pela porta da frente no último sábado, dia 10, após uma liminar concedida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello.
Lafayette é deputado federal pelo Republicanos e foi o autor do artigo que foi citado e baseado nele que o ministro Marco Aurélio Mello soltou o criminoso, ele e muitos outros.
Diante da grande repercussão do caso, Lafayette Andrada e Marcos Aurélio Mello tem sido bombardeados pela imprensa e por políticos contrários ao artigo 316. O deputado Lafayette Andrada respondeu aos questionamentos da imprensa alegando que a responsabilidade pela soltura de André do Rap, que está foragido, é do ministro Marco Aurélio. Por outro lado, Marco Aurélio Mello fala que baseou no artigo da lei para colocar em liberdade um bandido de alta periculosidade.
O ex-ministro da justiça Sérgio Moro aproveitou para "alfinetar" e colocar mais "lenha na fogueira": segundo ele, na ocasião havia pedido ao presidente Jair Bolsonaro para vetar o artigo do deputado Lafayette Andrada, mas, segundo Moro, Bolsonaro se recusou a vetar o artigo 316, de autoria do deputado mineiro.