Vegetação no alto da serra foi destruída pelo incêndio criminoso. Fotos: Cemig
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Utilização de aeronave garantiu maior proteção ao meio ambiente, além de agilizar a execução dos serviços e evitar desligamento de energia para cerca de 3 mil clientes. Elas continuam causando prejuízos à rede elétrica. Ontem, quarta-feira, dia 16, a Cemig mobilizou uma força-tarefa especial para a reconstrução de duas estruturas da linha de distribuição que abastece energia para a cidade de Santa Rita do Jacutinga, no Sul de Minas. As estruturas foram danificadas pelo fogo em uma área de difícil acesso na Serra da Mantiqueira.
Para a execução dos serviços neste local, a empresa mobilizou 34 colaboradores próprios e contratados, 5 caminhões, 5 caminhonetes e um helicóptero, que transportou quatro postes de 11 metros, duas cruzetas de 5 metros, ferramentas e outros materiais.
Todo o material necessário foi transportado por aeronave, uma vez que a mata fechada e o caminho íngreme, no topo da serra, dificultariam o transporte por meio de caminhões e caminhonetes. Com a utilização do helicóptero, a Cemig evitou a supressão de vegetação para abertura de acesso para o transporte destes materiais e também agilizou a execução dos serviços, evitando desligamento de energia para cerca de 3 mil clientes da região. Foram três dias de muito trabalho dos colaboradores para restabelecer a contingência operacional", explicou o supervisor.
A Cemig registrou, nos sete primeiros meses deste ano, 93 ocorrências no sistema elétrico de Minas Gerais que prejudicaram o fornecimento de energia para cerca de 43 mil clientes da companhia.
Muito além de queimar postes e outras estruturas, as queimadas podem causar curtos-circuitos que interrompem o fornecimento de energia, podendo prejudicar hospitais, postos de saúde, indústrias e as pessoas que – mais do que nunca devido ao isolamento social –, estão dependendo do serviço.
Um dos maiores desafios para as equipes de campo é chegar ao local da ocorrência para fazer o reparo. Normalmente, esses locais são de difícil acesso e em áreas muito amplas. Além disso, levar estruturas pesadas, como torres e postes, em áreas acidentadas torna ainda mais desafiadora a recomposição das redes prejudicadas pelas queimadas.
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