Tenda de vacinação contra maus tratos na praça Dr. Augusto Silva. Fotos: Jornal de Lavras
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Faz parte do nosso cotidiano ver nos noticiários que o Ministério da Saúde inicia uma campanha de vacinação contra uma determinada doença. São muitas doenças que, se não cuidarmos, não nos imunizarmos, estamos sujeitos a contraí-las. Por isso, devemos nos proteger contra as doenças, não devemos deixá-las expandir. As vacinas são ministradas de duas formas: as injetáveis e as que são ministradas por via oral.
É notório que atitudes desenvolvidas pelo governo na área da saúde, através de campanhas contra as endemias têm surtido efeito. A pólio já é coisa do passado, a rubéola também caminha para o fim, a febre amarela e tantas outras doenças que num passado não muito distante matava e aterrorizava populações. O empenho dos governos está acabando com as doenças transmissíveis.
Se para combater o mal se usa as vacinas, por que não combater o mau também com vacinas? Pensando assim a Segunda Igreja Presbiteriana de Lavras montou uma tenda - igual as das campanhas de saúde – na praça Dr. Augusto Silva na manhã de domingo, dia 19, com o objetivo de vacinar as pessoas contra o mau. É a campanha contra os maus tratos, uma endemia que cresce a cada dia e que todos nós somos transmissores e portadores deste vírus que mata.
Ela é transmitida através da violência no trânsito, na impaciência com os filhos, na porta das escolas, da palavra expressada na hora errada, na escrita, no olhar e em diversas outras formas, porém, podendo ser evitada; por isso a razão da campanha de vacinação contra os maus tratos realizada pela igreja.
A vacina contra maus tratos foi representada por uma bala em forma de gota e os vacinados recebiam um folheto, um cartão de vacinação e um abraço. Partindo do princípio que "quando abraçamos alguém ficamos com dois corações no peito", os presbiterianos passaram a manhã explicando que este mau tem vacina e o simples gesto de abraçar pode selar uma amizade, colocar um fim a uma contenda, encerrar uma discussão e até mesmo salvar uma vida.
A campanha contou com o apoio das crianças, que distribuíram as balas e abraçavam os adultos, tocando fundo no coração de cada um. Para chamar a atenção das pessoas, os membros da igreja lançaram mão de um artifício interessante: a participação dos "Terapeutas da Alegria", um ministério de palhaços cristãos que atuam em hospitais, eles ajudaram a liderar e animar o evento.
A campanha de vacinação, segundo Paulo Amaral, um dos coordenadores, se estendeu também para as escolas, ela foi ministrada no Álvaro Botelho, Padre Dehon, José Luiz de Mesquita, Francisco Salles e Dora Matarazzo.
Os presbiterianos conseguiram, através de uma simples bala, apresentar o amor de Deus pela humanidade e esse amor é a vacina mais eficaz contra a intolerância.
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