Foto ilustrativa
Há pouco mais de três anos, cooperativas de leite de Minas Gerais se envolveram num escândalo nacional com adulteração de leite; a notícia ganhou a mídia de todo o país e até do exterior e tudo acabou com uma operação desencadeada pela Polícia Federal denominada "Ouro Branco".
Agora, para a surpresa dos consumidores, a Polícia Federal realizou a operação "Ouro Branco II", e prendeu 27 suspeitos por adulteração do leite numa cooperativa do Triângulo Mineiro, a Coopervale e a outra, bem próxima de Lavras, a Casmil, em Campo Belo.
Com apoio do Ministério Público Estadual (MPE) e do Ministério da Agricultura, cerca de 40 policiais cumpriram um mandado de busca e apreensão na unidade de Campo Belo da Nova Mix Industrial e Comercial de Alimentos, fabricante do leite Fazenda Mineira, e outro na Cooperativa dos Produtores de Leite de Leopoldina, na Zona da Mata, dona da marca Lac. Juntas, elas processam 500 mil litros de leite por dia.
Elas são acusadas de fazer uma mistura de leite com água, açúcar e soda caustica, segundo o delegado Marinho Rezende, chefe da área Fazendária da PF. A Polícia Federal quer saber se essa substância, que é usada para limpar tanques de processamento de leite, foi encontrada no produto com vista ao lucro, pois ela tem capacidade de reduzir a acidez do leite. Estas substâncias encontradas no leite, se em grande quantidade ou freqüência podem corroer o esôfago e causar gastrite, diarréia, náusea e vômitos. As substâncias foram encontradas no leite tipo UHT longa vida integral das duas empresas. São aguardados laudos para se ter certeza das misturas.
Na primeira operação "Ouro Branco", que envolveu laticínios de Minas e São Paulo, todo o leite impróprio foi trazido para Lavras, para a empresa SR, de tratamento de produtos químicos antes de ser descartado no meio ambiente.
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