A fumaça compromete a qualidade do ar e a saúde das pessoas. Foto: Rachel Vitorino
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No inverno, devido ao ar seco e um período maior de estiagem, são frequentes as queimadas urbanas, normalmente são queimadas criminosas, que além de causar grande prejuízo ao meio ambiente, é prejudicial a saúde humana, que é afetada por diversos elementos tóxicos contidos na fumaça.
O mais perigoso é o material particulado, que é formado por partículas de vários tamanhos, sendo que as menores (finas ou ultrafinas) percorrem todo o sistema respiratório ao serem inaladas, conseguindo transpor a barreira epitelial, ou seja, a pele que reveste os órgãos internos. Com isso, atinge os alvéolos pulmonares durante as trocas gasosas e chega até a corrente sanguínea.
Outro composto prejudicial é monóxido de carbono (CO) que, quando inalado, atinge o sangue e se liga à hemoglobina, impedindo o transporte de oxigênio para células e tecidos do corpo.
Somado com a poeira, que também aumenta muito nessa época, essa fumaça torna o ar da cidade de péssima qualidade e isso aumenta o número de pessoas doentes com problemas respiratórios, principalmente crianças e idosos. Com isso aumenta de forma considerável a procura por hospitais e postos de saúde, o que não é o ideal nesta época com a pandemia do novo coronavírus.
O Corpo de Bombeiros promove, nesta época do ano, um intenso trabalho de fiscalização, visando coibir as queimadas na mancha urbana. A maioria dos registros ocorre principalmente entre os meses de julho a setembro, que são considerados os mais críticos em relação ao período de estiagem e a baixa umidade associada ao calor intenso.
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