Governador Romeu Zema, na Cidade Administrativa, na solenidade de entrega ventiladores para os municípios. Foto: Gil Leonardi/Imprensa MG
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O governador Romeu Zema anunciou ontem, terça-feira, dia 16, na Cidade Administrativa, durante coletiva de imprensa virtual, a entrega de 500 respiradores. Deste total, 420 foram adquiridos com recursos da Ação Civil Pública movida contra a Samarco e suas controladoras (Vale e BHP), a título de garantia do rompimento da barragem da mineradora em 2015, em Mariana. Os 80 restantes foram disponibilizados pelo Ministério da Saúde.
Romeu Zema explicou que cerca de 320 são considerados não invasivos (beira de leito). Até o final do mês, o Estado receberá mais 100 respiradores, que estavam previstos para chegar em julho. Somados aos 80 do governo federal, 500 ventiladores passarão a equipar o sistema de Saúde do Estado.
De acordo com Zema, dez respiradores já serão destinados para Governador Valadares, no Vale do Rio Doce e mais dez para Diamantina, na região Central.
Os critérios para distribuição são o déficit de leitos de UTI para enfrentamento da Covid-19, a taxa de ocupação dos leitos de UTI, o percentual da população SUS dependente, a situação epidemiológica da região (velocidade de transmissão da doença e número de casos novos) e a disponibilidade de ampliação de leitos apontado pela região no plano de contingência macrorregional.
Na ocasião, o governador também anunciou mais 79 novos leitos de UTI divididos nos seguintes municípios: Lavras, Itaúna, Ipatinga, Patrocínio, São Sebastião do Paraíso, Divinópolis, Ouro Preto, João Monlevade, Governador Valadares, Unaí, Teófilo Otoni, Salinas, Taiobeiras, Lagoa da Prata e Conselheiro Lafaiete.
Desta forma, o Estado passa a contar com 2.964 novos leitos de UTI. "Hoje, a situação da estrutura do Estado é muito superior à situação de 90 dias atrás, no início da pandemia", lembrou o governador.
Zema destacou, ainda, que a estrutura de Saúde de Minas Gerais, principalmente os hospitais da Rede Fhemig, está concentrada em Belo Horizonte. Com isso, é natural e explicado historicamente que pacientes do interior venham para a capital em busca de tratamentos de maior complexidade.
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