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Publicada em: 24/02/2020 14:37 - Atualizada em: 24/02/2020 21:56
Dengue avança em Minas; Lavras ainda está sob controle, mas o apoio da população é fundamental
A população continua jogando lixo nas ruas e em terrenos baldios, não fiscaliza seu próprio quintal e ainda acumula latas, garrafas, pneus e outros objetos

O mosquito Aedes aegypti reproduz em água limpa e empoçada. Imagem Jornal Voz da Serra

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O mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chegou ao Brasil entre os séculos XVI ao XVIII, ele é originário do continente africano e foi introduzido no país no período colonial, por meio de navios que traficavam escravos. Documentos da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) revelam que os primeiros relatos da doença datam do final do século XIX. Apesar do avanço da tecnologia e as ações do poder público no combate ao mosquito transmissor da dengue, o mosquito sobrevive em todas as regiões brasileiras.

Em 2019, o Ministério da Saúde registrou mais de um milhão e meio de casos, um aumento de 488% em relação a 2018. No ano passado a doença matou em todo o país 782 pessoas. Agora em 2020, a preocupação é com um possível surto na região Nordeste e em dois estados do Sudeste: Rio de Janeiro e Espírito Santo. A explicação é a circulação do sorotipo 2 da dengue nessas localidades. Há alguns anos, o sorotipo 2 não circulava com intensidade pelo país, mas voltou a circular. Quando uma pessoa tem dengue por um segundo tipo, a chance de que essa doença seja mais grave é maior. É como se o organismo, numa segunda infecção, ficasse mais frágil e houvesse uma possibilidade de proliferação maior dos vírus, produzindo uma doença mais grave.

Para frear o avanço da dengue é necessário a união de todos: governos e população. Em Lavras, ações de combate ao mosquito vetor tem sido eficazes até o momento: este ano, segundo dados da Secretaria de Estado de Saúde (SES), divulgados no boletim epidemiológico publicado no dia 17 deste mês de fevereiro, apenas um caso foi registrado, para se ter uma ideia, em Ribeirão Vermelho, cidade mais próxima de Lavras, já são 6 casos prováveis de dengue registrados, em Perdões, 2 casos e, em Nepomuceno, 5 registros.

Na região, a cidade que tem o maior número de registros é Campo Belo, com 253 casos prováveis de dengue. Campo Belo é a quinta cidade em Minas Gerais com o maior número de casos. Em toda Minas Gerais este ano já são 9.844 casos registrados pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais e dez mortes são investigadas pelas autoridades de saúde do Estado.

Lavras está contendo os avanços da dengue através das ações desenvolvidas pela Secretaria Municipal de Saúde. A Prefeitura mantém diariamente agentes de saúde nas ruas vistoriando residências, realizando mutirões de combate ao mosquito, como os já realizados este ano nos bairros Jardim Glória, São Vicente e Joaquim Sales, porém, de nada adianta promover ações se não tem o principal apoiador: a população, que continua jogando lixo nas ruas e em terrenos baldios, não fiscaliza seu próprio quintal e ainda acumula latas, garrafas, pneus e outros objetos que empoçam água e se tornam criadouros do mosquito.  

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