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Publicada em: 09/02/2020 13:01 - Atualizada em: 10/02/2020 12:55
Neste domingo faz 59 anos que morreu um ex-presidente da República que morou em Lavras
Ele reeleito para dois mandatos sucessivos na Câmara dos Deputados, em 1950 e 1954

Carlos Coimbra da Luz, presidente da República, discursa na rádio na A Hora do Brasil; Foto: Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil (CPDOC) 


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Hoje, domingo, dia 9 de fevereiro, está fazendo 59 anos que morreu uma das figuras políticas mais importantes do Brasil e que passou sua infância e adolescência em Lavras, onde foi aluno do Grupo Escolar Firmino Costa e do Instituto Gammon. Carlos Coimbra da Luz, o Carlos Luz, morreu no Rio de Janeiro, aos 67 anos no dia 9 de fevereiro de 1961.

Ele era filho do desembargador Alberto Gomes Ribeiro da Luz e dona Augusta Cesarina de Assis Coimbra da Luz. Seu pai Alberto Luz, foi empossado como juiz de direito no dia 6 de agosto de 1901. Carlos Luz nasceu em Luminárias, então distrito de Lavras, mas foi registrado em Três Corações e muito jovem veio morar em Lavras, onde estudou. Ingressou na política e foi vereador na cidade de Leopoldina e posteriormente sendo eleito prefeito no período de 1923 a 1932.

Participou do governo federal a partir de 1932, quando assumiu a Secretaria da Agricultura, Viação e Obras Públicas de Minas Gerais, cargo que exerceu até 1933, quando passou a comandar a secretaria do Interior do mesmo Estado até 1935.

Foi eleito deputado federal por Minas Gerais pelo PP (Partido Progressista) (1935-1937) e convidado para assumir a presidência da Caixa Econômica Federal, de 1939 a 1946. Não chegou a assumir o cargo de deputado federal para o qual foi eleito pelo PSD (Partido Social Democrático) porque foi nomeado para assumir o ministério da Justiça e Negócios Interiores, em 1946, no governo de Café Filho. Após sua substituição no cargo de ministro, reassumiu como deputado federal e foi reeleito pelo mesmo partido por mais dois mandatos (1947-1961).

Assumiu a presidência da República em 8 de novembro de 1955, quando Café Filho foi afastado em virtude de um movimento político. De acordo com a Constituição de 1946, caberia ao presidente da Câmara dos Deputados, cargo exercido por Carlos Luz na época, o poder do país na ausência do presidente e vice-presidente.

Carlos Luz permaneceu apenas dois dias no comando do país. Foi deposto no dia 11 de novembro pelo golpe militar liderado pelo então ministro da Guerra, general Lott. Atribuíram a deposição de Carlos Luz a manobras políticas para impedir a posse de Juscelino Kubitschek, eleito presidente.

O Congresso Nacional proibiu Carlos Luz de permanecer no poder e designou Nereu Ramos, então presidente do Senado, para assumir a presidência até a posse de Kubitschek. 

Carlos Luz foi casado duas vezes, a primeira com Maria José Dantas Luz, de quem ficou viúvo e com quem teve dois filhos e, em segundas núpcias, com Graciema Junqueira da Luz, com quem também teve dois filhos. Faleceu no Rio de Janeiro em 9 de fevereiro de 1961. Ele foi sucessor de Café Filho e sucedido por Nereu Ramos, Carlos Luz foi o 19º Presidente da República do Brasil. 

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