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Publicada em: 02/02/2020 21:00 - Atualizada em: 03/02/2020 18:07
PSF de Lavras tem grupo de apoio para quem quer parar de fumar
E uma boa notícia também para quem parou de fumar: estudo mostra que o pulmão tem capacidade natural de reparar danos causados pelo vício

Imagem ilustrativa 

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O fumante, a cada tragada que dá no cigarro, ele está inalando 4.720 mil substâncias tóxicas como amônia, naftalina, fósforo, monóxido de carbono e outas, além de 43 substâncias cancerígenas, como o arsênico, chumbo, cádmio, níquel, resíduos de agrotóxicos e substâncias radioativas.

O hábito de fumar provoca diretamente cerca de 50 doenças, muitas delas incapacitantes e fatais, como o câncer, doenças cardiovasculares e respiratórias crônicas. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o tabaco representa a principal causa de mortes evitáveis em todo o mundo, ele é responsável por 63% dos óbitos relacionados às doenças crônicas não transmissíveis.

Em Lavras, existe um programa da Secretaria Municipal de Saúde que auxilia deixar o vício do cigarro, ele é realizado no PSF (Programa de Saúde da Família) do bairro Serra Verde e teve início no dia 22 de janeiro. No grupo de antitabagismo, os dependentes do cigarro trabalham em dupla, um apoiando o outro.

As reuniões são realizadas todas quartas-feiras às 16h, durante três meses. Em abril haverá nova turma e os interessados deverão entrar em contato pelo telefone 3822 – 4473 e se inscrever. Se você é fumante, procure ajuda enquanto ainda dá tempo.

Quem fuma há muitos anos e acredita que se parar, pouco vai adiantar, pois o pulmão já está comprometido, está enganado: uma pesquisa publicada na revista científica britânica Nature mostra que os pulmões têm capacidade natural de reparar danos causados pelo cigarro e multiplicar as células saudáveis. Mas isso só acontece se o fumante abandonar o vício. 

O estudo mostrou que as mutações que levam o fumante a ter câncer eram consideradas permanentes e persistentes, mesmo após parar de fumar. Com a recente descoberta, foi revelado que as poucas células não danificadas pelo cigarro podem regenerar o órgão. 

O efeito foi observado até mesmo em pacientes que fumaram um maço de cigarros por dia por 40 anos antes de parar de fumar. O estudo foi realizado, inicialmente, em 16 pessoas, entre elas fumantes, ex-fumantes, crianças e pessoas que nunca fumaram.

As substâncias presentes no cigarro podem danificar e causar mutações no DNA das células pulmonares, transformando as saudáveis em cancerígenas. Mas uma pequena porção de parcelas permanece intacta. Ainda não se sabe como elas conseguem evitar os efeitos devastadores do cigarro, mas os pesquisadores afirmam que essas células parecem viver em uma espécie de "bunker", ficando protegidas. 

Quando a pessoa para de fumar, são essas células que crescem no pulmão e substituem as danificadas. Os pesquisadores ainda estão avaliando o quanto os pulmões são de fato regenerados.

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