Quem somos
|
Arquivo
|
Anuncie
|
Contato
|
Sua página inicial


início
prêmios
lavras tem
agenda
busca


notícias /


Publicada em: 29/05/2011 17:06 - Atualizada em: 03/04/2014 10:45
SONS DE LAVRAS - Série Cecília Bravo (6 de 7): um ensaio com bate papo
A sexta matéria da série traz um ensaio da banda Cecília Bravo e alguns casos contados por eles neste dia à reportagem do Jornal de Lavras.

     

         Cecília Bravo em ensaio cinco dias antes do lançamento do CD. Fotos: Jornal de Lavras

 

Leia as reportagens anteriores da série Cecília Bravo clicando nos links:

 

Para esta sexta matéria da série, a reportagem do jornal de Lavras acompanhou um dos ensaios da banda, realizado na garagem da casa do Stéfano Luz, no domingo, dia 22, cinco dias antes do primeiro show de lançamento do CD. Os integrantes estavam nitidamente apreensivos e ansiosos pela chegada do dia do show. "Eu só fico pensando em como será, estou louco que chegar", desabafou Leandro Matioli.

Este ensaio foi dedicado à marcação do tempo da apresentação e alguns acertos finais, tais como, se eles liberariam ou não outras músicas para o público antes do show, já que naquele dia seria gravado também o DVD, e cogitaram que seria bom que o vídeo mostrasse as pessoas presentes já cantando as músicas do grupo. Por estarmos presentes neste momento, foi possível saber como uma banda composta por seis pessoas, seis pensamentos e opiniões diferentes, tomam as decisões que envolvem o grupo: cada um emitiu sua opinião sincera e sem rodeios, expôs os motivos de cada escolha e, ao final, como manda a boa democracia, decidiram pela melhor argumentação, a de que manteriam a surpresa das músicas para apresentarem para aqueles que os prestigiariam, como um presente àqueles que fossem a um dos dois shows de lançamento. As fotos do ensaio estão no final desta matéria, dispostas em uma galeria.

Após o ensaio, os músicos se reuniram para um lanche, momento em que conversaram com a reportagem de forma bastante descontraída. Alguns assuntos estão sendo reproduzidos para que os leitores que estão acompanhando esta série de reportagens, possam conhecer mais alguns detalhes sobre Cecília Bravo, a banda que tem um estilo próprio, como definiu a professora Delva Emerich, na reportagem anterior.

 

Sobre fãs

A reportagem perguntou se eles já tinham fãs, daqueles que os acompanham e demonstram sua tietagem, e eles responderam, modestamente, que ainda não conquistaram fãs, mas que há  grupos de pessoas isoladas que sempre estão nos shows, cantam junto, e pedem músicas. Mas que são apenas amigos que dão força e incentivo. Eles contaram que estes sempre cobram para eles cantarem músicas próprias e que, agora, após o lançamento do CD, estas serão incluídas no repertório da banda.

 

O significado de música

Questionados sobre qual seria o significado da música na vida deles, eles foram unânimes: "o palco é viciante, só tocando para saber. Quando estamos com muitos shows na semana, chegamos a falar que estamos sobrecarregados (lembrando que cada um tem outros afazeres e ainda não vivem somente da música), mas uma semana apenas sem tocar, já começamos a sentir falta". Segundo Stéfano Luz, "música é a vida do músico, seu vício, exemplo disso é Paul McCartney: com quase 70 anos, ainda manda ver no palco, não consegue largar".

 

Dias ruins

Perguntados se tem algo que os deixam sem vontade de subirem no palco, eles responderam que tem dia que é ruim mesmo, não acontece a química e o público não responde. Mas, segundo eles, isso é algo passível de acontecer com qualquer cantor, e eles entendem que nem sempre será perfeito, é algo que depende deles e também do público.

Eles esclareceram que, se ocorre algum problema, os integrantes fazem o possível para não levar isso para o momento da apresentação, e resolvem depois. Mas confirmaram que, palco pequeno, é algo que chateia, "não dá para desenvolver", explicam.

 

Música preferida

Perguntamos qual seria a música deles que cada um mais gostava, e eles esclareceram: "é igual filho, não tem como gostar mais de uma que de outra". Neste momento, Gustavo Gold, demonstrando ser bastante espirituoso, falou que "a banda, é como uma família, e as músicas são como filhos que, depois que os criamos, jogamos para o mundo", comentário esse que gerou boas gargalhadas de todos eles.

 

Alguns casos

Durante a descontraída conversa, os músicos contaram alguns casos que aconteceram durante viagens. Apesar do Marcelo Vakones ter falado que eles não são uma banda engraçada, o que, por si só, já arrancou boas gargalhadas de todos, eles lembraram de algumas situações inusitadas, que foram contadas e acompanhadas de muitos risos. Vamos a algumas delas:

 

Ariel e as bolinhas de gel

Marcelo Vakones contou que Ariel Camargo tem fama de ter muito apetite e, certa vez, após um show realizado em Borda da Mata, quando chegaram ao hotel, ele com muita fome, avistou um pote com bolinhas decorativas de gel, e comeu pensando que era gelatina. Ao morder, ainda comentou que aquela gelatina estava com o gosto ruim. Pelas gargalhadas de todos, mesmo depois de tanto tempo do acontecido, podemos imaginar o quanto riram do Ariel no dia.

 

Ariel e o furto de suíte

Stéfano Luz contou que uma vez foram tocar em outra cidade e um amigo os acolheu em seu apartamento. Depois que chegaram do show, o Ariel entrou no apartamento, seguiu para a suíte do dono e se trancou lá dentro. Com isso, os outros procuraram um sofá ou um tapete para se acomodarem, sem coberta e travesseiros, porque tudo estava no quarto que Ariel havia se apossado, e o dono da casa dormiu no chão, atrás do sofá. Neste momento da conversa, Ariel tenta se explicar e acaba piorando a situação, ao dizer fez isso porque o quarto era o mais chamativo.

 

O troféu colado

Ariel Camargo contou que eles ganharam em primeiro lugar, o festival de Monte Sião e, na hora de irem embora, todos felizes com o troféu que receberam, cada um queria segura-lo no mesmo momento. Uma briga pelo objeto começou e ele foi derrubado, quebrando em dois ou três pedaços. Segundo Ariel, "fomos felizes naquele dia, mas fomos tristes também, quando vimos o tão sonhado prêmio partido no chão".

Marcelo vakones esclareceu à reportagem que ele colou o objeto e, ao ser acusado pelos outros que, após isso, ele  o monopolizou, ele se explicou com a pérola: "achado não é roubado, e colado também não".

Após estes casos dos músicos, veja as fotos do dia do ensaio, acessando a galeria.

Clique aqui e comente esta notícia no Facebook do Jornal de Lavras

Voltar Envie para um amigo


 www.jornaldelavras.com.br
A informação a um click de você
WhatsApp: (35) 9 9925-5481
Instagram e Facebook: @jornaldelavras