Presos gastam quase 90% de água a mais que um cidadão comum em liberdade. Imagem ilustrativa extraída do site Portal 75

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O secretário de Estado de Segurança Pública, general Mário Araújo, afirmou hoje, terça-feira, dia 10, que mantém a "racionalização do emprego d´água" nas unidades prisionais em Minas. A afirmação foi feita durante apresentação de balanço das ações de segurança pública no estado em 2019, em entrevista coletiva na Cidade Administrativa. Segundo ele, "falamos em racionalização e foi lido como racionamento", disse.

Ele falou que houve confusão entre a palavra "racionamento" e "racionalização" do emprego d'água. Ele ressaltou que o consumo de água de um detento do sistema prisional é maior do que o consumo de um cidadão comum em até 88%.

O Secretário afirmou que o sistema se baseia em atendimento mais humano possível, que inclui a possibilidade de os detentos tomarem banhos diários e o uso de água para manter a higiene das celas. Segundo ele, cada unidade terá que apresentar um plano de regramento do uso da água.

O juiz Wagner de Oliveira Cavalieri, da Vara de Execuções Criminais de Contagem, na Grande Belo Horizonte, determinou que os diretores do Complexo Penitenciário Nelson Hungria e do Centro de Remanejamento de Presos (Ceresp) do município não realizem racionamento de água nas unidades.