Mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e zika. Foto: Ministério da Saúde
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O Ministério da Saúde divulgou que o Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa), até setembro, havia 994 municípios brasileiros em iminente risco de surto de dengue, zika e chikungunya. São cidades que apresentaram índices de infestação predial maiores de 4% - taxa considera alta pelo Ministério da Saúde. Diante desse contexto, o Governo Federal alerta a necessidade de intensificar, nessas localidades, as ações de combate ao mosquito. Ao todo, 4,9 mil realizaram o LIRAa, que aponta, ainda, outros 2,1 mil municípios em situação de alerta (com índices de infestação predial entre 1% a 3,9%).
Minas Gerais é a Unidade da Federação com o maior número de municípios em risco. Dos 853 municípios mineiros, 129 cidades registraram altos níveis de infestação. Junto ao estado mineiro, Bahia (104), Rio Grande do Norte (97), Maranhão (76) e Rio Grande do Sul (75) encabeçam a lista. Cerca da metade das cidades em risco (489) está no Nordeste.
Lavras felizmente está foram desta lista, isso porque durante todo o ano a população e a Secretaria Municipal de Saúde, através da Vigilância Epidemiológica, desenvolveram e ainda desenvolvem um trabalho de combate efetivo ao mosquito Aedes aegypti na cidade, mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya.
A exclusão de Lavras da lista das cidades com risco iminente de surto de dengue, zika e chikungunya, não quer dizer que devemos "baixar a guarda". Vale lembrar que o cidadão lavrense é responsável pela sua casa. Portanto, fiscalize possíveis criadouros como ralos, pneus, garrafas, vasos de flores e caixas d'água.
De acordo com o Ministério da Saúde, até agosto deste ano, o Brasil registrou um aumento de quase 600% no número de casos de dengue em todo país, em comparação ao ano passado. Um salto de 180.239 casos para mais de um milhão e 230 mil casos. Os registros de zika e chikungunya também aumentaram em 37,5% e 15,3%, respectivamente, no mesmo período.
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