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Publicada em: 25/05/2011 22:49 - Atualizada em: 03/04/2014 10:44
SONS DE LAVRAS - Série Cecília Bravo (3 de 7): o apoio da família
Na terceira reportagem da série Cecília Bravo, o Jornal de Lavras conversou com a família de cada um dos integrantes, para saber sobre o envolvimento deles com a banda.

     

Banda Cecília Bravo no edifício maleta, em Belo Horizonte. Foto: Adriano Bastos. Abaixo, fotos Jornal de lavras, com exceção da foto dos pais do Leandro Matioli, que é foto de família

 

Todo artista é motivado pelos amigos, parentes e fãs, e quando este fã é da família então... Os integrantes da banda Cecília Bravo tem um grande número de fãs parentes e eles são aqueles que não apenas sabem tudo sobre os ídolos, eles sabem detalhes da vida de cada um e apoiam, riem, choram e festejam as conquistas. Eles não apenas admiram os integrantes, eles de fato amam os rapazes.

Nesta terceira reportagem da série, conversamos com a família de todos os seis integrantes da banda e concluímos que, cada uma a sua maneira, apóia o projeto Cecília Bravo. Esta matéria da série tem a intenção de mostrar o envolvimento das famílias dos integrantes com a banda, e é importante destacar que eles não sabiam do nosso contato com os seus familiares. Preferimos manter segredo para eles até o momento de publicação desta matéria da série, até porque, as conversas resultaram em confissões e explícitas declarações de apoio e desejos de sucesso para o grupo, uma homenagem daqueles que são seus maiores e incondicionais fãs: a família.

 

A família do baixista Leandro Matioli

O pai do Leandro Matioli, Julio Osvaldo dos Santos (foto), conversou com a reportagem por telefone, no sábado, dia 21, e falou em seu nome e em nome da sua esposa, Sebastiana Matioli dos Santos (foto), que eles desejam muito sucesso para a banda, porque eles têm lutado, vêm fazendo um trabalho sério e buscando um espaço no meio musical. Sobre o filho, ele contou que Leandro Matioli é muito responsável com tudo que faz e que tem muito orgulho dele.

Júlio contou à reportagem que sempre esteve envolvido com a banda, não com a presença física em shows, mas incentivando e nunca proibindo ou reprimindo a escolha do filho pela arte. O pai de Leandro Matioli revelou, ainda, que sempre tinha que levar e buscar o filho em ensaios e shows, mas que não ficava para assistir a apresentação, porque, segundo ele, já não tem idade para estes programas.

 

Conversamos, também, no mesmo dia, com Anamaíra Spaggiari, a empresária da banda, aquele "anjo da guarda" que apresentamos na primeira matéria da série de reportagens Cecília Bravo; Anamaíra é a namorada de Leandro Matioli.

Em contato por telefone, já que ela trabalha e estuda em Juiz de Fora, ela fez muitos elogios à banda. Disse que, desde o início, já acreditava no potencial deles e não titubeou em afirmar: "é a melhor banda de Lavras".

Com uma nítida empolgação em sua voz, Anamaíra explicou que a qualidade do som da Cecília Bravo é o diferencial deles e que o estilo não é um pop rock comum; disse que eles trabalham na música e fazem algo diferente em cada uma delas. Ela aproveitou para avisar: "o CD está com uma qualidade altíssima".

Questionada sobre o que vai mudar para a banda com o lançamento do CD, ela disse que este trabalho profissional contendo músicas próprias deverá abrir várias portas: "além de conquistar ainda mais o público lavrense com as suas próprias músicas, a existência do CD contribuirá para a carreira fora da cidade e, até, fora de Minas Gerais.

 

A família do violonista Stéfano Luz e a família do baterista André Tideh

A reportagem do Jornal de Lavras foi até a casa da avó do André Tideh, Vanda Amâncio Bezerra Mendes, a Dona Vanda (foto), para uma coversa com ela, com a mãe do André Tideh, Iracema Bezerra Mendes (foto), e com a mãe do Stéfano Luz, Dulceli Barbosa (foto). A visita, realizada na tarde do dia 22, se transformou em um agradável bate papo de domingo, que tinha como centro, a Banda Cecília Bravo.

A conversa começou com Dona Vanda contando que o André Tideh, quando pequeno, ficava brincando de tocar em suas panelas, e já apresentava sinais da sua musicalidade, que foi aperfeiçoada mais tarde,  e com a mãe do Stéfano Luz lembrando da evolução do seu filho no caminho da arte musical: "ele chegou a tocar piano, mas percebeu que não era o seu dom, daí começou a tocar violão em casa e depois fez aula de canto". Elas ressaltaram que eles nasceram artistas.

Dulceli destacou que os integrantes da banda levam a música muito a sério e com muita responsabilidade. Disse que eles são muito maduros e têm todo um cuidado, ouvindo para saber se está bom, a música, os arranjos, e tudo é feito com muito capricho.

Sobre o estilo de música que eles fazem, a mãe do Stéfano Luz sintetizou o que os integrantes já tinham falado para a reportagem: "eles não ficam presos a um estilo de música, eles tem um estilo próprio, e o estilo deles é estar sempre criando e fazendo diferente".

Dona Vanda focou um ponto interessante: a união da banda. Para ela, a amizade entre eles é tanta, que a impressão que passa é que um adivinha o que o outro está querendo e, assim, eles se completam. Dulceli destacou o trabalho em conjunto deles, dizendo que, por exemplo, na hora de fazerem os arranjos, todos participam. Segundo ela, um ouve a opinião do outro, e aceita a opinião ou, até mesmo a forma de não aceitar é diferente - eles levam de forma descontraída, o que faz muito bem para um trabalho em equipe.

Em dado momento da conversa, a mãe do André Tideh, Iracema, perguntou demosntrando orgulho do grupo: "vocês viram que a introdução da propaganda de televisão do vestibular do Unilavras é uma música do Stéfano? Pois é, é uma música da banda". Em cada fala, Iracema deixou transparecer que é fã do trabalho do filho.

Durante a conversa, surgiu o assunto do nome da banda, e Iracema contou que, quando a banda decidiu trocar de nome, ela ficou horas pesquisando e fez uma lista enorme, mas eles não gostaram de nenhum deles. Mas as três concordaram que Cecília Bravo é perfeito, um nome forte, um nome que marca. Aproveitando o ensejo, Dona Vanda contou uma curiosidade sobre a logomarca da banda: ela disse que não sabe quem a criou, mas, coincidentemente, quando o André Tideh era pequeno, ela fazia um desenho de um rosto redondo, com o cabelo muito parecido com a da imagem. Ela disse que lembrou imedatamente disso quando o neto mostrou a logomarca. Ela acredita que isso possa ter ficado no subconsciente dele.

Ainda sobre o nome Cecília Bravo, elas foram questionadas sobre o que poderia significar a Cecília, considerando o momento que a banda está vivendo. Para a Dona Vanda a resposta, a princípio, seria mesmo Cecília Meireles, a poetisa, mas tem outras formas de subentender: pode ser qualquer musa inspiradora e, neste sentido, qualquer mulher pode vir a ser a Cecília do momento de criação. Para Dulceli, o nome soa como uma homenagem à bravura da mulher e, também, por ser um nome feminino,representa a sensibilidade deles no momento de criação e interpretação das músicas, tanto que, nas melodias, é possível perceber a profundidade do que os integrantes se propõem a externar através da música. Segundo ela, a sensibilidade se manifesta ao conseguirem expor o que está sentindo no momento de composição e ao cantar.

Antes do encerramento da conversa, Iracema colocou a música "Olhos Verdes" para tocar, e todas pararam para ouvir. Durante a música, Dulceli, que é mãe do compositor, com os olhos cheios de lágrimas, falou que a música vinha do coração.

 

No mesmo dia, encontramos com o irmão do Stéfano Luz, Stênio Barbosa (foto), em um ensaio da banda que estava sendo realizado na garagem de sua casa, e perguntamos sobre sua relação com a banda. Stênio explicou que acompanhou toda a sua trajetória até chegarem neste momento de lançarem um CD. Ele disse que acompanhou de perto as batalhas e sabe o quanto de disciplina foi necessária para chegarem onde então.

Stênio foi bastante específico ao dizer sobre o que ele deseja para a banda: felicidade. Ele afirmou que dinheiro e sucesso deve sempre ficar em segundo plano, e que o objetivo deve sempre ser a felicidade dos integrantes, e que eles devem expressar toda a emoção e felicidade nas músicas que fazem e cantam, "o restante é conseqüência", disse.

 

A família do vocalista Gustavo Gold

A reportagem do Jornal de Lavras foi até a cada do Gustavo Gold na noite de segunda-feira, dia 23, e conversou com  a esposa Renata Rodrigues Andrade que estava com os dois filhos do jovem casal: Julia Martins Andrade 4 anos,  e David Neto, de 1 ano e meio (foto).

Renata contou que ela e Gustavo Gold se conhecem desde antes dele ter a sua primeira banda, e que eles estão juntos há 13 anos.

Ela disse que, quando tinha um ano de namoro, ele formou a sua primeira banda, e quando ele foi para o festival de Varginha, onde teve a oportunidade de cantar pela primeira vez, porque até então tocava guitarra, eles já tinham um ano e meio de namoro.

Renata contou que sempre o apoiou em suas conquistas com relação à música e que nunca exigiu que ele fizesse escolhas do tipo "família ou banda".

A esposa do vocalitsa explicou que, na época em que eles casaram, ele não estava fazendo parte de nenhuma banda, e quando tinham aproximadamente três meses de casados, os integrantes da Dona Inácia fizeram o convite. Ela contou que ele pediu sua opinião e, mais uma vez, ela apoiou.

Questionada sobre o que acha sobre a banda, Renata afirmou que eles tem tudo para dar certo porque são bons músicos e, com os olhos brilhando, falou: "o Gustavo é um excelente vocalista".

Para finalizar, perguntamos à filha do casal, Júlia Andrade, de 4 anos, se ela gosta das músicas do pai, e ela afirmou com a cabeça sem hesitar. Renata, neste momento, revelou que a filha já sonha em cantar como Gustavo, e que já sabe cantar todas as músicas do CD que será lançado. Renata revelou que já a pegou várias vezes cantando sozinha a música "Planos" e "Ainda irei te conquistar".

 

A família do gaitista Ariel Camargo

A reportagem foi até a empresa Flora Nativa, de propriedade de Cássia de Oliveira Ferreira Camargo (foto), mãe do Ariel Camargo, na manhã de quarta-feira, dia 25, e ela iniciou dizendo que acompanha a banda desde que seu filho entrou.

Cassia fez questão de contar que, antes mesmo dele se juntar ao grupo, ele havia tocado, em sua formatura com a  banda que, até então, era Dona Inácia. Sobre isso ela fala emocionada: "o Ariel fez uma surpresa, eu não sabia que ele iria tocar naquele dia. Eu vi ele ensaiando muito uma música, tanto, que em uma viagem para Cuiabá que fizemos, ele foi e voltou tocando a mesma música no carro. Eu não fazia idéia que ele estava ensaiando para a apresentação. Quando estávamos na festa de formatura, que foi realizada no Camuã, eu estava distraída, ouvindo o som da Dona Inácia, quando ouvi o som da gaita do meu filho. Quando fui ver, ele estava no palco tocando a música "A Culpa" com a banda. A surpresa foi tamanha, que comecei a chorar, foi muito emocionante".

Ela falou que, depois que o Ariel foi convidado para entrar na banda, eles começaram a ensaiar na casa dela e, com isso, tinha muito contato com eles. Mas depois, ela se mudou desta casa, e disse que se arrepende muito de ter feito isso, porque não pôde mais acompanhar os ensaios tão de perto quanto antes. Mas ela falou determinada: "Assim que eu comprar esta casa que moramos, a primeira coisa que vou fazer, vai ser um stúdio de ensaio para eles". Mas ela esclareceu que, mesmo não acompanhando mais os ensaios, continua indo nos shows: "acho que ele até sente vergonha de mim, de tanto que eu acompanho".

Cássia finalizou elogiando os integrantes do grupo, dizendo que todos são muito responsáveis e tratam com muita seriedade tudo que envolve a banda.

Durante a conversa ela abriu vários arquivos para mostrar toda a coleção de imagens, vídeos, notícias de jornais e revistas sobre a banda que tem em seu computador.

 

A família do guitarrista Marcelo Vakones

Na tarde de quarta-feira, dia 25, a reportagem do Jornal de Lavras esteve na casa de Imara Teixeira Garcia, a mãe do Marcelo Vakones, e conversou com ela e com a irmã do guitarrista, Alessandra Teixeira Rezende.

Imara contou que a mãe dela, Helena Teixeira Garcia, a avó de Marcelo Vakones, foi quem deu o primeiro violão ao guitarrista e quem pagou as suas primeiras aulas de violão e, a partir daí, ele nunca mais deixou de tocar, passando, posteriormente, para a guitarra.

Ela disse que sempre apoiou sua carreira artística e, mesmo quando ele não trabalhava ainda, ela sempre fez o possível para ajuda-lo a permanecer em sua arte. Ela conta que sempre teve a preocupação com o futuro dele e, por isso, se dedicou a explicar a importância de não deixar os estudos em segundo plano por causa da música. Ao que tudo indica, ele seguiu os conselhos da mãe, tanto que é formado em Agronomia e, atualmente, faz mestrado na área na Universidade Federal de Lavras (Ufla).

A mãe do guitarrista falou que, toda vez que o filho está desenvolvendo um trabalho novo, ele leva para ela escutar e opinar. Ela contou, cheia de orgulho que, mesmo não entendendo muito sobre instrumentos musicais, consegue distinguir o som da guitarra tocada pelo seu filho em todas as músicas.

Perguntada sobre a expectativa do lançamento do CD que ocorrerá nesta semana, Imara falou que não vê a hora de chegar o dia, primeiro por ser o lançamento do primeiro CD da banda e, segundo, porque será a primeira vez que ela e sua mãe, a avó que deu o primeiro violão para o guitarrista, irão em um show de Marcelo Vakones. É isso mesmo! Elas nunca viram o Marcelo Vakones tocar, nem mesmo em um ensaio da banda. Ela disse que só teve a oportunidade de ouvir o filho em casa ensaiando sozinho, e falou que sempre teve vontade de ir em uma apresentação, mas desistia por acreditar que os lugares que o filho toca são para jovens e também porque ela não consegue ficar acordada até tarde. "O dia que eles tocaram na praça, era a oportunidade para eu ter prestigiado, mas justamente naquele dia, eu precisei viajar para Belo Horizonte", disse.

Imara transmitiu toda sua ansiedade e expectativa com o show do lançamento: "acho que não vou aguentar e vou chorar ao ver, pela primeira vez, meu filho no palco". Ela disse que o momento é tão importante para ela, que mereceu comprar uma roupa nova especialmente para usar na ocasião.

Confessamos que Imara deixou toda a equipe do Jornal de Lavras na expectativa pela realização deste momento que, com certeza, será marcante em sua vida.

Alessandra, a irmã de Marcelo Vakones, contou que é fã da banda e que somente não vai a um show deles quando realmente não pode. "Eles são muito bons, e já são conhecidos nas cidades da região. É a melhor banda de Lavras", falou a irmã coruja.

Ela confessou que pop rock não é o seu estilo preferido mas que Cecília Bravo não toca um pop rock comum, disse que eles criam algo diferente que é acrescentado nas músicas, e isso faz com que a banda tenha um estilo próprio, o que agrada a todos. Sobre o lançamento do CD, ela falou que acredita que será um empurrão para o sucesso deles.

 

Sobre o lançamento do CD

Lembramos que o lançamento do CD da banda Cecília Bravo será realizado em dois shows, nos dias 27 e 28, sexta-feira e sábado, respectivamente. Os ingressos estão à venda na Importadora Mesquita e Freqüência Loja 2 (ao lado da Z&K), pelo valor de R$ 15, e dará direito ao CD da banda no dia do evento.

Os shows serão realizados no Espaço Cultural "João Pereira de Carvalho", a Estação Costa Pinto (Teatro Municipal), às 19h30.

 

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