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Publicada em: 23/05/2011 23:16 - Atualizada em: 03/04/2014 10:44
SONS DE LAVRAS - Série Cecília Bravo (1 de 7): Os integrantes
A coluna Sons de Lavras estreia com uma série de reportagens sobre a banda lavrense Cecília Bravo. Serão 7 dias publicando matérias a respeito desta banda que, conforme definição de seus integrantes, "não é pop, mas também não é rock, é diferente".

     

Banda Cecília Bravo, a estrela da coluna Sons de Lavras do mês de maio. Foto: Adriano Bastos. Abaixo, fotos Jornal de Lavras, com exceção da foto da Anamaíra, que é do seu perfil do facebook

 

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O Jornal de Lavras abre hoje mais uma coluna, que é composta por séries de reportagens e foi denominada de "Sons de Lavras". Mensalmente estaremos enfocando um grupo musical, uma banda, dupla, coral e outras, pois acreditamos no talento dos lavrenses.

Para estrear a coluna, escolhemos uma das bandas mais conhecidas na região e pelos jovens, a Cecília Bravo. A escolha não foi por acaso, esta semana a banda lançará seu primeiro CD gravado. O lançamento será na sexta-feira e no sábado, dias 27 e 28, com dois shows que serão apresentados no espaço cultural "João Pereira de Carvalho", a estação Costa Pinto.

Nesta primeira reportagem vamos apresentar os componentes da Cecília Bravo, os seis artistas que fazem da banda uma referência musical na região. O grupo é formado pelo guitarrista Marcelo Vakones, baterista André Tideh, baixista Leandro Matioli, vocal Gustavo Gold, gaitista Ariel Camargo e Stefano no violão. A  organização da banda e marcação de shows fica por conta da estudante de comunicação social Anamaíra Spaggiari.

 

Baixista Leandro Matioli

 

Leandro Matioli Santos, 22 anos, baixista, nos contou que sua vocação para a música foi notada pelos pais e aos oito anos já tocava violão. A musicalidade de Leandro Matioli também foi percebida em seu irmão Nelton Vinícius Matiolli Santos, tanto que os dois, depois de algum tempo, chegaram a conclusão que "ficaram bons no violão", o que os levou a adquirirem quando adolescentes, instrumentos elétricos.

Leandro Matioli passou a tocar baixo e Nelton guitarra, mas aquilo era para eles uma brincadeira, que somente mais tarde foi levada a sério, quando tocaram numa banda cover. Mais tarde Leandro Matioli foi convidado, aos 16 anos, a ingressar numa banda, a Dona Inácia, que mais tarde se tornou Cecília Bravo.

Questionado se na família existe algum músico, Leandro Matioli disse que não, apenas ele e seu irmão Nelton.

A música sempre foi na vida do baixista algo especial, mas em primeiro lugar ficou mesmo os estudos. Leandro Matioli se formou em Ciência da Computação, na Universidade Federal de Lavras (Ufla) e, exatamente hoje, segunda-feira, dia 23, Leandro Matioli começou a trabalhar como "desenvolvedor" na Ufla.

Perguntamos a ele que tipo de música gosta de ouvir, e para a nossa surpresa, ele confessou que gosta de ouvir tudo, disse que não tem preconceito de estilo e que, para ele, existe apenas dois tipos de músicas: a boa e a ruim.

 

Vocal Gustavo Gold

 

Gustavo Pereira Costa Andrade, o Gustavo Gold, 30 anos, é o único do grupo que é casado, ele tem dois filhos. Desde pequeno gostava de música, começou a ouvir "anos 80" e o interesse se tornou maior por bandas mais antigas, como Ultraje a Rigor. Foi exatamente nesta época que ganhou do pai seu primeiro k-7: uma fita do Guns N'Roses e, depois, do A-Há.

O primeiro instrumento musical que possuiu foi um violão dado pelo pai, que sempre sonhou em ser um violonista, mas não encontrou tempo para estudar música; Gold disse que o pai começou a realizar nele, o seu desejo musical. Com o violão debaixo do braço, Gustavo Gold foi estudar, dos 7 aos 9 anos. Ele confessou que seu sonho era ser um guitarrista.

Aos 13 anos dividia seu tempo com estudos, música e o esporte, ele jogava basquete. Com os amigos da quadra fundou uma banda, foi quando descobriu que não era um bom guitarrista. Mais tarde foi integrante da banda Neandertal, uma banda que marcou época em Lavras nos anos 90.

Em 1998 tiveram a oportunidade de participar de um festival estudantil na cidade de Varginha, no Theatro Capitólio, quando cantou pela primeira vez, e a música foi "Meu Caminho", música de sua autoria que mostrou a ele que o "seu caminho seria o vocal". Gustavo permaneceu na banda por seis anos, só a deixou quando teve a oportunidade de gravar com o produtor da banda mineira Skank, Renato Cipriano, que tinha uma banda. Gustavo deixou a banda de Cipriano para ingressar na Dona Inácia, com Leandro Matioli e Stéfano Luz, que hoje é a Cecília Bravo.

Sobre sua veia artística, ele disse que na família de sua mãe tem vários primos que tocam instrumentos, alguns se apresentam em São Paulo.

Sobre a influência musical, Gustavo Gold disse que gosta de rock, anos 80, sempe músicas antigas, e que hoje ele acha que não tem nada que o agrade no cenário nacional. Disse que gosta de Legião Urbana, Ultraje a Rigor, Ira, Guns N'Roses, Led Zeppelin, D2, tudo mais antigo, "é raro eu gostar de alguma banda nova", disse.

Gustavo Gold é formado há cinco anos em Engenharia Agrícola; logo que formou começou a trabalhar no Expresso Nepomuceno, na área de custos, onde permanece até hoje.

 

Gaitista Ariel Camargo

 

Ariel Ferreira Camargo, 20 anos, nasceu em Cuiabá (MT), morou em Lavras até os 8 anos, quando voltou para sua cidade natal, onde permaneceu até os 12 anos, regressando para Lavras, onde mora.

Aos 8 anos ganhou um violão antigo que estava na família há muito tempo, violão que ele faz questão de ressaltar: "está comigo até hoje". O violão ele sempre tocou, mas reconhece que não é tão bom com o instrumento.

A irmã de Ariel Camargo ganhou uma bateria, quando ele tinha mais ou menos 10 anos e, mesmo tendo este novo instrumento em casa, Ariel Camargo confessou também que não era bom nas baquetas.

De volta a Lavras, sempre tocava violão, mas a bateria ficou em segundo plano. Seu sonho mesmo era ser guitarrista, disse que até tentou, mas não se saiu bem também; foi quando descobriu a gaita.

Começou a tocar gaita sem compromisso. Chegou até a participar de algumas bandas, onde tocava bateria e guitarra, mas foi na gaita que se sobressaiu. Estudou por dois anos com um professor em Lavras, depois parou e estudou sozinho por mais seis meses. Depois descobriu o professor Sérgio Duarte, em São Paulo, uma referência nacional. Com ele fez um curso intensivo para aperfeiçoar o que ele já estava estudando.

De volta a Lavras Ariel Camargo estudou mais um período sozinho, época que ingressou na banda Cecília Bravo. O ingresso na banda o motivou a fazer outro curso em São Paulo com Sérgio Duarte. Mesmo sendo um exímio gaitista, Ariel Camargo não abandonou a bateria e o violão, toca por prazer, mas dedicação mesmo é com a gaita.

Ariel Camargo é estudante de Odontologia no Unilavras e, sobre sua influência musical, ele disse que não conhece ninguém da família com aptidão para a música, seus parentes têm a música apenas como hobby.

Disse que gosta de Lenine, Cazuza, Barão Vermelho, Ultraje a Rigor e Mutantes. Disse também que é como seu amigo Leandro Matioli, não tem preconceito com estilo musical e também pensa da mesma forma: "se a música é boa, por que não escutar?".

 

Violonista Stéfano Luz

 

Stéfano Luz Barbosa Xavier, 26 anos, é um dos compositores da banda, e seguramente é o mais calado; fala pouco mas se diverte com as histórias de seus amigos. Ele começou na música com 19 anos, tocava baixo. Apesar de ingressar na carreira artística já mais velho disse que, desde pequeno, gostava de ouvir músicas; disse que se deliciava ouvindo os vinis dos Beatles e assistia alguns vídeos.

Na família, o forte da veia artística vem da mãe, bailarina conceituada, mas seu pai também tinha um lado artístico: tocava violão – só para ele – mas tinha o dom. Disse que o interesse pela música foi graças ao seu professor Nélio Ranieri que, segundo ele, foi o seu grande incentivador. Stéfano Luz acredita que se não fosse ele, acha que não passaria apenas de um "apreciador" de música. "Ele me apresentou a música de uma forma que me fez permanecer", disse.

Sobre suas preferências musicais, ele foi mais contundente de todos: "tenho a cabeça aberta". Disse que ouve de tudo e gosta de muita coisa brasileira, músicas antigas, rock antigo das décadas de 60 a 90, mas não gosta de sertanejo, pagode e axé. Stéfano Luz é formado em Direito.

 

Baterista André Tideh

 

André Bezerra Mendes, o André Tideh, tem 26 anos; ele nasceu em Brasília e, desde pequeno, recebeu forte influência musical de sua mãe e de sua avó, duas artistas. Quando pequeno tentava acompanhar sua avó dedilhando um cavaquinho, acreditava que se tratava de um violão pequeno, mas gostava mesmo era de pegar duas baquetas e fazer barulho dentro de casa, batia em tudo, adorava pegar latas vazias e extrair delas o som.

Quando criança assistia a mãe dar aulas de flautas e a avó tocar piano. Tinha muito entusiasmo com o violão, sempre que podia tocava. Com 15 anos é que começou a tocar com seriedade: tocava violão, chegou até mesmo a fazer um mês de aula, mas descobriu a bateria, foi então que se interessou mesmo pelo instrumento.

Tocou pela primeira vez na banda TPM, em eventos na escola, não podia tocar em bares porque os três integrantes da banda não tinham idade necessária para isso, eram todos menores, ainda assim conseguiram tocar algumas vezes. A TPM acabou quando ele foi morar nos Estados Unidos, onde participou de algumas bandas tocando violão. Também nos Estados Unidos, foi locutor de uma emissora de rádio que tocava músicas brasileiras.

Quando retornou ao Brasil, foi convidado por uma banda de músicas próprias, quando gravaram um CD de apresentação, um CD demo. A banda se chamava Doravante e acabou porque o vocalista foi embora para a Inglaterra. Foi quando começou a ser um baterista substituto, cumpria agenda daqueles que não podiam tocar no dia marcado, disse que tocava mesmo sem ensaiar, mas que se saia bem. Foi assim por três ou quatro anos.

Um dia foi convidado a tocar na banda Dona Inácia para substituir o baterista; tocou uma vez, duas e, na terceira vez, foi convidado para integrar o grupo, que hoje é a Cecília Bravo.

André Tideh disse que tem raízes no rock e de heavy metal, mas hoje não importa muito o estilo, o que importa para ele é se a música é boa, "com o tempo aprendi a apreciar vários estilos,  mas gosto bastante de Iron Maiden, Kiss, ACDC, MPB e Bossa Nova".

André Bezerra Mendes, o André Tideh, está cursando o último ano de psicologia.

 

Guitarrista Marcelo Vakones

 

Marcelo Teixeira, o Marcelo Vakones, tem 26 anos e, ao contrário de seus colegas, sempre sonhou ser guitarrista e conseguiu. "Sou diferente de meus colegas, que navegaram noutros mares, eu sempre sonhei ser guitarrista e hoje sou guitarrista", disse  à reportagem arrancando risos de seus amigos.

Sua influência musical foi, principalmente, Guns N'Roses, mas escuta também outras bandas mais antigas e algumas novas. Gosta só de ouvir rock.

Começou a tocar violão com 14 anos e guitarra com 15, fez aulas com Tiago Chaves, precursor do uso da guitarra no rock em Lavras.

Bastante divertido para falar, Marcelo Vakones disse que a família do pai é "caretona", ninguém toca nada, o pai nem mesmo queria que ele tocasse guitarra. Mas na família da mãe é diferente, tanto que foi sua avó quem deu o violão para ele,  e tocava também, ela e muitos tios.

Marcelo Teixeira é formado em Agronomia, atualmente faz mestrado na área na Universidade Federal de Lavras (Ufla).

 

Anamaíra, o "anjo da guarda"

 

Dizem que por trás de um grande homem tem sempre uma grande mulher. Atrás desses seis integrantes da Cecília Bravo tem uma super mulher: Anamaíra Spaggiari, que tem a incumbência de colocar os rapazes em cima do palco, já que ela é a pessoa que organiza tudo para a banda. Anamaíra está formando em jornalismo em Juiz de Fora e está com a banda desde o seu início, com a banda e com o baixista Leandro Matioli Santos, já que ela é a sua namorada, "mesmo antes da formação da Cecília Bravo", fez questão de ressaltar.

Ela conversou com a reportagem do Jornal de Lavras por telefone, já que está em Juiz de Fora, e contou que antes, no início, não se envolvia tanto, já que a banda tinha pessoas que os ajudavam. Um dia os meninos ficaram sem seus assessores, foi então que ela se ofereceu para ajudar, já que acredita no talento dos rapazes. Mesmo morando em Juiz de Fora, ela cuida da agenda do grupo, marca shows e disse que é uma espécie de empresária.

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