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Publicada em: 23/08/2019 16:49 - Atualizada em: 24/08/2019 08:30
Assassinos de "Binho" vão a júri popular na próxima semana no fórum de Lavras
Tribunal do Júri se reunirá em Lavras na próxima semana para o julgamento

Christofer Thiago Fernandes da Silva, conhecido como "Binho", morto com requintes de crueldade. Imagem Facebook

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Dia 28, quarta-feira, será realizado em Lavras, o Tribunal do Júri de um dos crimes mais bárbaros em sua forma de execução acontecido em Lavras. O crime aconteceu no dia 24 de junho de 2017, um rapaz foi morto com um tiro, ele foi obrigado a escolher a bala que o matou e depois teve seu corpo carbonizado envolvido em pneus. 

Tudo começou quando um corpo foi encontrado no dia 28 de junho de 2017, ele estava às margens da ferrovia no bairro Lavrinhas. O corpo estava carbonizado e os ossos calcinados, o que exigiu um exame de DNA para saber se aquele corpo era de um rapaz que estava desaparecido há quatro dias. O corpo foi encontrado carbonizado com pneus e próximo ao local foi encontrado também uma lata com querosene. A suspeita era de que o corpo carbonizado era de Christofer Thiago Fernandes da Silva, conhecido como "Binho".

Desde então investigadores da 1ª Delegacia Regional de Polícia Civil (Depol) de Lavras, sob o comando do delegado Rafael Arruda, começaram uma investigação que terminou com as prisões de dois suspeitos: Fernando Nogueira Barbosa de Souza, acusado de ter sido o executor de "Binho", e seu comparsa Vilmar Antônio da Silva. Um terceiro foi envolvido, Fabiano Ribeiro de Assis, na época foragido. Após as prisões, o delegado Rafael Arruda apresentou para a imprensa os dois presos e, em coletiva de imprensa, informou como tudo aconteceu. 

Segundo o delegado Rafael Arruda, a vítima e seus executores estavam fazendo uso de droga e um desentendimento, por causa de uma pedra de crack, surgiu entre eles, dando origem a uma discussão e briga.

De acordo com o que apurou a equipe de investigadores, a vítima Christofer Thiago Fernandes da Silva, o "Binho", apanhou muito, depois Fernando disse a ele que o mataria e pediu a um de seus comparsas para buscar a arma. Fernando mostrou para o Binho as balas do revolver e o obrigou a escolher com qual queria ser morto. A vítima pediu para ligar para sua mãe para se despedir dela, o que foi negado.

Ele foi morto com requintes de crueldades e depois teve seu corpo queimado com pneus, que na linguagem marginal se chama "micro-ondas", uma forma de tentar desaparecer com o corpo sem deixar vestígios.

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