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No dia 20 de outubro de 2013, por volta de 7h, o Centro de Operações da Polícia Militar (Copom) de Lavras recebeu a informação de que havia um corpo de um rapaz caído em via pública, na rua Coronel José Moura do Amaral, na Vila São Francisco. Militares se dirigiram para o local e constataram que a informação era verdadeira.
O rapaz, identificado como sendo Cristiano Henrique de Carvalho, 27 anos, apresentava sinais de esganadura e teve os pulsos amarrados, segundo apurou a Perícia da 1ª Delegacia Regional de Polícia Civil (Depol), de Lavras. A identificação do corpo foi possível porque foi encontrada, no bolso da vítima, uma habilitação. Cristiano era natural de Nazareno (MG) e morava na rua Zequinha Vilela, no bairro Retiro.
A Polícia Civil começou a investigar o crime e o investigadores, sob o comando do delegado Rafael José Afonso Arruda, agiram rapidamente e chegaram até um suspeito: Gilson Malta da Silva (foto), que na época tinha 32 anos. Ele acabou confessando que esteve com a vítima em sua casa na madrugada do crime, quando asfixiou Cristiano Henrique com um cinto.
Passaram quase cinco anos e em abril de 2018, Gilson Malta da Silva, já com 36 anos, foi levado a júri popular pela morte de Cristiano Henrique de Carvalho. Gilson foi condenado a 15 anos de prisão. Acontece que Gilson não foi preso e foi morar no Rio Grande do Norte, ele passou a ser um foragido da justiça.
Agora, vários órgãos de imprensa do Rio Grande do Norte divulgaram uma matéria sobre a prisão ocorrina no último dia 16, de um homem suspeito de agredir uma mulher em Parnamirim, na Grande Natal, e a polícia descobriu que ele havia cometido um crime de homicídio em Minas Gerais, na cidade de Lavras. Dentre os órgãos de imprensa, destacamos o Patrulha da Cidade, cuja matéria em vídeo está postada nesta notícia (acima), e o Jornal QP9, do Sistema Opinião, que veiculou a seguinte matéria:
"Um homem foragido da Justiça de Minas Gerais por homicídio foi preso em Parnamirim, na Grande Natal, suspeito de violência doméstica. Uma mulher procurou a Delegacia Especializada Em Defesa Da Mulher (Deam) para denunciar supostas ameaças sofridas por Gilson Malta da Silva, de 38 anos.
Ao receber a denúncia, a delegada Luana Pessoa Aby Faraj iniciou a investigação do caso e descobriu que o suspeito era condenado pelos crimes de homicídio duplamente qualificado e fraude processual. Contra ele havia um mandado de prisão expedido pela comarca do município mineiro de Lavras. O homem foi preso nesta sexta-feira (16).
A denunciante afirmou à Polícia Civil que morava com o suspeito, na condição de estudantes que dividem apartamento. A violência teria começado em meio a discussões durante a convivência. Ele está detido no sistema prisional e deverá ser encaminhado ao estado de Minas Gerais.
Gilson Malta da Silva é ex-servidor da Universidade Federal de Lavras (Ufla) e foi condenado a 15 anos e seis meses por ter matado Cristiano Henrique de Carvalho e alterado a cena do crime com o objetivo de dificultar as investigações. A vítima foi morta por asfixia mecânica".
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