Cledorvino Belini, presidente da Cemig. Foto: Arquivo Jornal de Lavras
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A Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais) realizou ontem, sexta-feira, dia 9, a maior reestruturação de sua história, com a redução de um quarto dos cargos de liderança, equivalente a 44 posições de Superintendência e Gerência. Ocupantes desses cargos foram remanejados para outras funções, mas também podem aderir a um programa específico de desligamento voluntário que foi aberto para esse público.
A Cemig explica que a reestruturação organizacional é resultado de um estudo desenvolvido nos últimos meses, apoiado por uma das maiores consultorias empresariais do mundo, e trará mudanças significativas para a gestão da Cemig, proporcionando maior fluidez no seu processo decisório e interação entre as diversas áreas e processos. Não houve alteração no atendimento ao cliente externo, que está sendo considerado como prioridade máxima pela companhia.
Segundo Cledorvino Belini, presidente da Cemig, a mudança faz parte do planejamento de reestruturação da empresa, com foco na maior eficiência, melhores resultados e sustentabilidade. Belini disse que quer que a Cemig seja reconhecida, em pouco tempo, como a empresa que atende com maior qualidade e mais eficiência as demandas dos seus clientes.
Cledorvino Belini assumiu a presidência da Cemig em fevereiro deste ano, antes ele presidiu a FCA (Fiat Chrysler Automobiles) para a América Latina. Com a autorização dos conselheiros, ele determinou o corte de custos na alta administração, com a redução de 11 para 7 diretorias da empresa de energia elétrica mineira, além de expressiva redução do Conselho de Administração e assessores.
Este ano também houve a redução de 602 empregados que aderiram ao Plano de Desligamento Voluntário Programado lançado pela empresa, e a contratação de 111 novos eletricistas, técnicos e engenheiros aprovados em concurso para aprimorar os serviços das áreas operacionais.
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