Delegado Regional da 1ª Delegacia Regional de Polícia Civil, de Lavras, Cléber Pervidor, que participará da reunião
Os policiais militares e bombeiros de Minas Gerais fizeram, na tarde desta quarta-feira, dia 11, uma assembléia para discutir propostas da campanha salarial 2011. Os militares estão reivindicando piso de R$ 4 mil para a categoria e o pagamento do abono compensatório ao bônus de produtividade para os militares da reserva, reformados e pensionistas.
Militares de Lavras e integrantes do Núcleo Regional da União dos Militares de Minas Gerais, com sede em Lavras, também estão na capital mineira participando das negociações com os líderes do movimento. O Núcleo Regional de Lavras tem como diretor o coronel Célio Fonseca Furtado.
Na terça-feira, os policiais civis iniciaram oficialmente a greve. A adesão ao movimento foi menor que a esperada. Segundo balanço divulgado pelo Sindicato Sindicato dos Servidores da Polícia do Estado de Minas Gerais (Sindpol-MG), 75% dos policiais da capital aderiram ao movimento, sendo que a expectativa do sindicato era de 90%.
Em Lavras, a Polícia Civil está trabalhando seguindo a orientação do Sindicato; segundo o delegado regional Cléber Pervidor, a Polícia Civil está operando com 50% de sua capacidade na banca de exames, vistoria de veículos, emplacamentos e os investigadores estão fazendo apenas o flagrante.
Na quinta-feira, dia 12, no saguão do Lavras Apart Hotel será realizada uma reunião com todos os delegados regionais do Sul de Minas e também com os Chefes de Departamentos. Na reunião participarão, além de todos os delegados do Sul de Minas, os da região Central do Estado.
O vice-presidente do sindicato, Antônio Marcos Pereira declarou que aguarda uma decisão dos policiais militares que devem reforçar os protestos contra o Governo do Estado. Segundo Pereira, a expectativa é que os militares também entrem em greve.
"O Governo do Estado usa a idoneidade das polícias Civil e Militar para fazer propaganda, já que temos uma das melhores polícias do Brasil, que sejam pagos salários dignos", ponderou um policial militar da ativa a reportagem do Jornal de Lavras.
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