Delegado investiga se o médico já havia aplicado a eutanásia em outros pacientes
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Os moradores de Boa Esperança, no Sul de Minas, ficaram estarrecidos com o que aconteceu naquela cidade no mês passado: a Polícia Civil prendeu uma conhecida médica pediatra, ela foi acusada de ser a mandante do assassinato de seu marido, crime ocorrido há 22 anos, em Porto Ferreira, no interior de São Paulo.
Agora os moradores de Boa Esperança tiveram outra notícia sobre médico envolvido em assassinato naquela cidade: ele foi preso ontem, quinta-feira, dia 13, suspeito de homicídio, ele é acusado de ter matado a própria tia com uma injeção letal, dentro do hospital de Boa Esperança.
O médico Carlos Roberto Naves Moraes, de 72 anos, nega o crime. A tia América Moscardini, de 78 anos, deu entrada no pronto-socorro com sintomas de edema pulmonar. O quadro de saúde dela era estável, o médico pediu para ficar sozinho com a vítima e pouco tempo depois ela morreu. Os funcionários acharam isso estranho e acionaram a polícia.
A polícia apreendeu no banheiro do hospital cloreto de potássio e relaxante muscular. Esses medicamentos seriam letais e a polícia passou a tratar o médico como suspeito. Câmeras de segurança registraram ele indo até a farmácia, provavelmente para buscar os remédios que foram ministrados. O que reforçou a suspeita foi que ele não queria que fosse realizada a necropsia no corpo da tia.
A delegacia de polícia de Boa Esperança investiga também se o médico teria participado de outras mortes semelhantes a essa.
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