Posto Venerando da avenida Perimetral fechado por falta de combustíveis no dia 23 de maio do ano passado, durante paralisação dos caminhoneiros. Foto: Jornal de Lavras
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Os caminhoneiros estão se movimentando para promover uma nova paralisação em todo o País, eles entendem que os principais compromissos assumidos pelo governo Michel Temer no ano passado não estão sendo cumpridos. O movimento dos caminhoneiros está sendo monitorado pelo Gabinete de Segurança Institucional (GSI) do governo de Jair Bolsonaro.
O GSI tem por missão se antecipar aos fatos para evitar problemas para o governo, as investigações apontaram que o início do movimento, as articulações, começou por meio de mensagens de WhatsApp, o GSI informou ao presidente Bolsonaro que os caminhoneiros falam em paralisações para o dia 30 de março.
Na semana passada, Wallace Landim, o Chorão, presidente das associações Abrava (Associação Brasileira de Veículos Automotores) e BrasCoop (Brasil Cooperativa) que representam a classe de caminhoneiros, teve reunião com o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni. Chorão também teve encontro com a diretoria da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e na sexta-feira, dia 22, se reuniu com o secretário executivo do Ministério da Infraestrutura, Marcelo Sampaio.
Em nota, Landim disse que o ministro Onyx disse a ele que até a próxima semana, o próprio presidente Jair Bolsonaro deve se manifestar sobre os pedidos dos caminhoneiros. Na pauta de reivindicações da classe estão três pedidos. O primeiro pedido diz respeito ao piso mínimo da tabela de frete. Os caminhoneiros reclamam que as empresas têm descumprido o pagamento do valor mínimo e cobram uma fiscalização mais ostensiva da ANTT. A agência, segundo Landim, prometeu mais ações e declarou que já fez mais de 400 autuações contra empresas.
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