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Publicada em: 22/03/2019 08:02 - Atualizada em: 22/03/2019 11:01
Advogado de Lavras atuou em caso de policial que atirou em uma pessoa em Boa Esperança
Ministério Público Militar (MPM) aceitou a tese da defesa e opinou pela absolvição do militar, o que se confirmou na sentença e ele foi absolvido

Advogado Lucas Rezende, que fez a defesa do militar de Boa Esperança

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Em junho de 2017, dois militares estavam realizando patrulha na cidade de Boa Esperança, no Sul de Minas, sendo que na noite do dia 28, eles avistaram uma motocicleta ocupada por dois rapazes, com a lanterna traseira queimada e andando em baixa velocidade.

Em determinado momento, o piloto da motocicleta fez menção que iria parar perto de um veículo com algumas pessoas, momento que os militares desceram da viatura e deram ordem de parada. Neste instante, o garupa da motocicleta levou as mãos na cintura, tendo um dos militares realizado um disparo de arma de fogo que atingiu seu braço. Posteriormente verificou-se que o indivíduo carregava um boné na cintura.

O militar foi preso em flagrante e sua arma apreendida, tendo sido denunciado posteriormente por lesão corporal de natureza grave com pena de até 5 anos. A defesa do militar, realizada pelo advogado lavrense Lucas Otávio P. Rezende, sustentou a tese de que o denunciado agiu em legítima defesa putativa, o que significa que ele acreditou que a conduta do suspeito de levar a mão na cintura poderia ocasionar em uma agressão injusta e, por isso, realizou o disparo da arma de fogo para proteger seu companheiro de farda e os indivíduos que estavam ali presentes.

Ao final do processo, o Ministério Público Militar (MPM) também opinou pela absolvição do militar, o que se confirmou na sentença prolatada na data 18 de outubro de 2018, sendo que a arma do militar continuou recolhida até esta semana, dia 20 de março de 2019, quando foi determinada a sua liberação, autorizando o militar denunciado a utilizá-la em serviço novamente.

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