O combate ao mosquito Aedes aegypti é fundamental, ele é transmissor da chikungunya, da dengue, zika e febre amarela, doenças que podem matar
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A dengue avança em Minas Gerais, em apenas uma semana, 5.537 novos casos suspeitos de dengue foram registrados no Estado. A média de 33 notificações por hora nos últimos sete dias reforça ainda mais o alerta contra a doença em Minas. Do dia 1° de janeiro até segunda-feira, dia 11, quando foi divulgado o último balanço pela Secretaria de Estado de Saúde (SES), 17.860 pessoas foram diagnosticadas com sintomas da enfermidade. Até o momento são quatro óbitos.
As chuvas mais intensas no verão e o descuido no combate ao vetor, o mosquito Aedes aegypti, estão entre os principais motivos para a elevação. Além disso, a atenção é redobrada para o chamado vírus 2 da dengue, já identificado em algumas amostras. O sorotipo estava em baixa circulação desde 2010.
A cidade que tem uma situação preocupante é Arcos, na Região Centro-Oeste de Minas. Até segunda-feira, dia 11, as autoridades de saúde daquela cidade tinham informado que 1.187 casos tinham sido notificados, o que representa quase 3% dos habitantes. O prefeito da cidade, Denilson Teixeira, decretou situação de emergência.
Em Lavras, a Vigilância em Saúde confirma apenas três casos da doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, e 9 casos notificados e que aguardam resultados de exames. A Vigilância reforçou o combate ao mosquito vetor e promove constantes mutirões de combate ao Aedes aegypti. De janeiro até agora os mutirões foram realizados nos bairros: Novo Horizonte, Jardim Glória, Aquenta Sol, Lavrinhas e Nossa Senhora de Lourdes.
Amanhã, sábado, dia 16, as ações se concentrarão de 8h às 11h nos bairros Serra Verde e Paulo Menicucci. Para os técnicos da Vigilância em Saúde a participação da população é fundamental, por isso, que os mutirões têm também a função de conscientizar a população sobre os perigos que o mosquito Aedes aegypti, transmissor de doenças como dengue, febre amarela, zica e chikungunya. Também sobre o mosquito palha, transmissor da leishmaniose.
Amanhã, caminhões da Prefeitura de Lavras passarão nos bairros Serra Verde e Paulo Menicucci recolhendo materiais inservíveis, como garrafas, latas, pneus e outros que possam acumular água, que serve de criadouro dos mosquitos. Os bairros também receberão equipes de atenção básica à saúde e de servidores da ouvidoria municipal.