Imagem do lançamento das sementes sobre o Parque Estadual do Rola-Moça. Foto: Produtora bi02
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No sábado, dia 5, o programa "Caldeirão do Huck", na Rede Globo de Televisão, apresentou um quadro com cenas de um paraquedista lançando 1 milhão de sementes no Parque Estadual da Serra do Rola-Moça, que foi muito castigado por incêndios na última seca.
No Parque estão seis mananciais que abastecem 40% da população da Região Metropolitana de Belo Horizonte. Segundo o IEF (Instituto Estadual de Florestas), a ação foi no início de dezembro, mas as imagens foram divulgadas agora, no sábado.
Ainda de acordo com o IEF, para conseguir 1 milhão de sementes, as equipes dos viveiros localizados na área de abrangência da Mata Atlântica foram mobilizadas e em menos de dois meses conseguiram reunir a quantidade.
As sementes lançadas sobre o Parque Estadual do Rola-Moça foram coletadas em nove cidades, entre elas estão Lavras e Nepomuceno. Foram sementes de quaresmeiras, jatobá, vinhático e ipê.
Esta não é a primeira vez que Lavras contribui com a capital mineira no quesito arborização, no dia 8 de novembro de 1935, o prefeito Pedro Salles enviou ao secretário do Interior Gabriel Passos, várias mudas de ipês amarelos, roxos, brancos e rosas, para serem plantadas no Parque Municipal de Belo Horizonte.
Em 1936, o prefeito de Belo Horizonte, Otacílio Negrão de Limas, deu início ao represamento do ribeirão Pampulha, objetivando a construção de uma lagoa, visando com isso conter as enchentes e fazer um reservatório de água para o abastecimento da capital. Otacílio Negrão solicitou ao prefeito de Lavras mudas de árvores para arborizar a orla da represa. Centenas de mudas foram enviadas e plantadas naquela região. A obra da Pampulha foi concluída no mandato do prefeito que sucedeu Otacílio Negrão: Juscelino Kubitschek.
Mais recentemente a capital mineira conquistou um prêmio no ranking Connected Smart Cities, no seguimento Meio Ambiente, graças a um projeto desenvolvido pela Universidade Federal de Lavras (Ufla), o Inventário das Árvores de Belo Horizonte, coordenado pelo Laboratório de Estudos e Projetos em Manejo Florestal (Lemaf) e o apoio da Fundação de Desenvolvimento Científico e Cultural (Fundecc).
O projeto trata-se do Sistema de Informações do Inventário de Árvores de Belo Horizonte (SIIA), resultado de uma colaboração técnica e financeira entre a Prefeitura de Belo Horizonte e Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais). O sistema possibilita o conhecimento pleno das características e condições das árvores inventariadas, a fim de viabilizar um melhor planejamento do manejo, aprimoramento e expansão da arborização urbana. Os dados tabulados são usados para orientar podas e prever quedas de galhos e árvores que se encontram em más condições, evitando problemas futuros.
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