Depol de Lavras, onde os despachantes e particulares pagavam propina ao servidor municipal emprestado pela prefeitura
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Há dois meses a Polícia Civil de Lavras abriu uma linha de investigação para apurar suposto crime de corrupção envolvendo um funcionário da Prefeitura de Lavras, despachantes de veículos e particulares. O esquema foi apurado pelos investigadores da PC e na manhã desta segunda-feira, dia 10, deu início a operação "Vigilância Perene", que teve a frente os delegados Alexandre Rezende Vieira e Marcelo Vilela Guerra.
Cinco mandados de prisão preventiva e onze de busca e apreensão foram expedidos contra despachantes e particulares que, segundo o que foi apurado, pagavam propina para um funcionário público municipal que, cedido para trabalhar no setor de trânsito da Delegacia, aprovava veículos nas vistorias que realizava, mesmo com a presença de comprovadas irregularidades nos carros.
A Polícia Civil está investigando se além das irregularidades de trânsito para emplacamento, o servidor municipal recebia propina também para esquentar carros furtados. De acordo com o delegado Alexandre Rezende Vieira, "há também indícios deste tipo de crime, por exemplo, numeração de chassi e de motor adulteradas".
Segundo informações do Recursos Humanos da Prefeitura de Lavras, se comprovadas as irregularidades envolvendo o servidor municipal, será imediatamente aberto um processo administrativo para sua exclusão do quadro de servidores. Até às 14h, o Recursos Humanos não havia recebido nenhum documento por parte da Delegacia de Polícia.
Já na Delegacia de Polícia a informação é que os envolvidos ainda estão sendo ouvidos, assim que terminar a oitiva eles serão levados para o presídio estadual de Lavras e as informações serão passadas ao Recursos Humanos da prefeitura para as providências cabíveis.
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