Militares da ativa e da reserva se reuniram na Praça da Assembleia em ato público
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Militares da ativa e da reserva da Polícia Militar de Minas Gerais participaram de ato público em Belo Horizonte no dia 13. Cerca de 10 mil pessoas participaram do movimento que reivindica piso salarial de R$ 4 mil, valor prometido pelo Governo do Estado para colocar a PM mineira entre as três mais bem remuneradas do país.
Uma comitiva de Lavras, organizada pelo Núcleo Regional da União dos Militares, com sede em Lavras, sob a direção do coronel Célio Fonseca Furtado, também participou do ato público - foram 46 pessoas de Lavras.
Os participantes da manifestação se reuniram no ginásio poliesportivo "Vila Rica", do Clube dos Oficiais da Polícia Militar de Minas Gerais, em assembleia geral. Após a reunião, eles saíram em passeata pelas avenidas Augusto de Lima e Olegário Maciel, encerrando a marcha em frente à Assembleia Legislativa, onde as lideranças da classe pronunciaram e ouviram os deputados que apoiaram o movimento.
Além do piso salarial, os militares colocaram em pauta o Bônus de Produtividade, proposto ao pessoal da ativa, que acaba por ocasionar a quebra da paridade salarial entre ativos e inativos. Para isso seria criado o Abono como medida compensatória ao pagamento do Bônus.
No ato público, o presidente da União dos Militares de Minas Gerais (UMMG), coronel César Braz Ladeira, disse que os militares lutam por um piso salarial melhor. Ladeira disse ainda: "Não abrimos mão do nosso bem mais precioso, que é a paridade salarial entre ativos e inativo, conquistado há mais de 50 anos. Conclamamos os nossos companheiros da ativa para entender a malícia do Governo que com o pagamento do Bônus nos retira esse direito", concluiu.
Em maio, no dia 11, quarta-feira, a partir das 14h, na Praça da Estação, também em Belo Horizonte, será realizada a segunda assembleia e a continuidade do movimento reivindicatório de reajuste salarial para os policiais e bombeiros militares de Minas Gerais. Os organizadores do movimento conclamam a todos que participem da mobilização, estão convocando militares da ativa, reserva, reformados, pensionistas e filhos.
Segundo os organizadores, é imprescindível a presença de todos. O movimento está sendo coordenado pela Associação das Praças, Clube dos Oficiais da PMMG, Centro Social de Cabos e Soldados, União dos Militares de Minas Gerais, Associação dos Oficiais da Polícia Militar de Minas Gerais e Associação dos Bombeiros Militares de Minas Gerais (Ascobom), com o apoio dos políticos militares.
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