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A Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec), vinculada ao Gabinete Militar do Governador, lançou na terça-feira, dia 13, o Plano de Emergência Pluviométrica 2018/2019. O plano, que já foi enviado às prefeituras, esclarece, passo-a-passo, como os municípios devem agir para, junto com o Estado, garantirem a integridade da população durante o período chuvoso.
No Plano, no que tange à assistência humanitária, a Defesa Civil dispõe de depósitos com materiais como cestas básicas, colchões e cobertores em Lavras e nas seguintes cidades: Montes Claros, Governador Valadares, Teófilo Otoni, Belo Horizonte, Divinópolis, Pouso Alegre, Manhuaçu, Ubá, Barbacena e Juiz de Fora. Além disso, o órgão conta ainda com duas plantas móveis potabilizadoras de água para atendimento aos locais com comprometimento no abastecimento.
O documento contempla a elaboração dos planos de contingência, o cenário climatológico para os próximos meses e as ações de resposta a possíveis desastres. Os envios de alertas, a decretação de situação de anormalidade, a assistência humanitária e o funcionamento do plantão também são detalhados no plano.
Em Lavras a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil mantém na Sexta Região de Polícia Militar um depósito de materiais de atendimento em caso de emergência, o depósito é regional e atende grande parte do Sul de Minas e Região Centro-Oeste.
Além do depósito da Cedec, existe também em Lavras a Coordenadoria Municipal de Defesa Civil, responsável por toda a mancha urbana da cidade e zona rural, este órgão é vinculado a Secretaria Municipal de Obras e é coordenada por João Paulo Silva Andrade.
A Secretaria Municipal de Obras, Regulação Urbana e Defesa Civil também realizou recentemente, no período que antecede a temporada de chuva, um trabalho preventivo. Foi criada uma frente de inspeção composta de técnicos que vistoriaram diversos pontos da cidade que poderiam ficar comprometidos durante as chuvas pesadas e constantes.
Os pontos visitados foram pontes, viadutos, encostas, leitos de ribeirões e outros locais que eventualmente poderiam deixar a população vulnerável a acidentes. Os pontos detectados foram imediatamente corrigidos, como uma fissura na base da ponte sobre o ribeirão Vermelho, que corta a mancha urbana de Lavras, a ponte em questão é conhecida como "Ponte da Ferroviária", neste local o problema já foi corrigido.
O outro ponto também foi no leito do ribeirão Vermelho, na rua João Mattioli. Neste local foi verificado que mais da metade do volume de água infiltrava por baixo da laje e isso provocou um assoreamento no leito do ribeirão, comprometendo parte da extensão da calha de concreto, neste ponto o trabalho de recuperação também foi realizado.
Os técnicos da Secretaria descobriram outro ponto que poderia comprometer uma rua, a Maria de Lourdes Ferreira. Neste ponto existe um ribeirão que separa os bairros Vale do Sol e Vila Alzira, a ponte fica na rua Paulo Modesto, acontece que a estrutura da ponte foi construída direcionado a água para um barranco, quando chove o volume aumenta e a água atingia o barranco provocando pequenos desmoronamentos, que com o tempo avançou e comprometeu a rua Maria de Lourdes Ferreira. Este ponto também foi corrigido antes do período chuvoso.
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