A Copasa trabalhou na Francisco Salles recuperando a rede de água um dia após a recomposição asfáltica do local. Foto: Jornal de Lavras
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O vereador Marcos Cherem, na reunião ordinária da Câmara Municipal de segunda-feira, dia 11, questionou a Copasa (Companhia de Saneamento de Minas Gerais) e a Prefeitura de Lavras, o por que de não existir um programa de coordenação entre eles porque, segundo Cherem, a rua Francisco Salles foi asfaltada nos dias 4 e 5 deste mês e, no dia 6, a Copasa abriu a rua próximo a igreja Matriz. O vereador falou dos gastos que poderiam ser evitados.
A reportagem do Jornal de Lavras conversou, por telefone, com José Marcílio, gerente da Copasa em Lavras, e ele informou que o que demandou o serviço da Copasa no dia 6, na Francisco Salles, próximo à Igreja Matriz, foi um vazamento na rede de água. José Marcílio disse que, apesar de não ter realizado laudo técnico para concluir o que pode ter provocado o vazamento, ele acredita, pela experiência que ele já têm, que o vazamento, provavelmente, foi provocado pela movimentação de máquinas e equipamentos pesados que ali transitaram para a recomposição asfáltica do local, em conjunto com o asfalto quente; durante a madrugada a pressão da água aumenta, e isso pode ter desencadeado o processo de vazamento.
Assim, a Copasa teve que realizar imediatamente uma manutenção corretiva, uma vez que, quanto maior o tempo de vazamento, maior seria o estrago no asfalto que acabava de ser recomposto, além de que o adiamento da obra poderia gerar a falta de água à população daquela região. Por ser um serviço corretivo de um problema iniciado após a realização da recomposição asfáltica daquele local, não era possível utilizar uma programação em conjunto com o serviço da Prefeitura.
José Marcílio explicou ainda que, naquele local, a rede de água é feita de ferro fundido, que é, segundo ele, um material mais resistente que o ferro galvanizado utilizado antigamente pelas prefeituras, e que este material é utilizado em locais de grande trânsito e fluxo de veículos, como é o caso da Francisco Salles; em locais que não tem esta característica, a Copasa usa PVC (Policloreto de Vinila). Mas mesmo sendo um material resistente, pode ser prejudicado por condições especiais, como esta a qual esta rede de água foi submetida naqueles dias: trânsito constante de máquinas e equipamentos pesados.
O gerente da Copasa de Lavras informou, ainda, que quando há a retirada de asfalto para realização de serviços, a recomposição é de responsabilidade da própria Copasa e que o serviço é feito por uma empreiteira. Ele informou que a empreiteira responsável realizou o trabalho no dia seguinte.
Questionado se, em casos de recomposição do asfalto, o serviço é realizado na mesma qualidade do que foi retirado, ele esclareceu que sempre realizam o reparo da melhor maneira possível, mas que, por ser uma emenda, não tem como voltar exatamente ao que era, sempre haverá a marca do reparo.
José Marcílio aproveitou a ocasião para pedir desculpas pelo transtorno provocado no dia 6 na Francisco Salles, mas que por ser uma manutenção corretiva, o serviço não poderia ter sido adiado, sob pena de piora da situação.
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