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Publicada em: 26/09/2018 07:20 - Atualizada em: 27/09/2018 07:07
Foi desenvolvido na Ufla um aplicativo capaz de detectar sonolência ao volante
Ele está sendo testado em diferentes plataformas e, em breve, estará disponível para download

Imagem ilustração do app em funcionamento

 

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O sono ao volante está entre as principais causas de acidente no trânsito. Em Minas Gerais, esta é a terceira causa mais recorrente, segundo os mais recentes registros divulgados pela Polícia Rodoviária Federal. Contribuir para a redução de índices como esse é o objetivo de um aplicativo de celular desenvolvido no Programa de Pós-graduação em Engenharia de Sistemas e Automação da Ufla (Universidade Federal de Lvras).

A tecnologia dispensa o uso de aparelhos conectados ao corpo. Dessa forma, é possível monitorar o comportamento do motorista em tempo real, sem gerar desconforto e atrapalhar seus movimentos. A pesquisa também inova ao usar um aplicativo de celular, em vez de sistemas acoplados ao veículo, para realizar a captura e análise dos dados.

"O uso de sistemas acoplados geraria um custo adicional ao condutor, que poderia dificultar o acesso à tecnologia. Como os smartphones estão muito difundidos na sociedade, condutores de diferentes camadas sociais precisariam apenas baixar o aplicativo para conseguir guiar seus veículos com mais segurança", explica o pesquisador Gabriel Cambraia.

O aplicativo funciona com base em imagens capturadas pela câmera do celular. Ao identificar a face do condutor, o software segmenta e rastreia a região dos olhos em busca de parâmetros que permitam classificá-los como abertos/semi-abertos ou fechados. As classificações são usadas para calcular a proporção entre as ocorrências de olhos fechados e as de olhos abertos, sendo este o parâmetro usado nas avaliações de sonolência e adormecimento.

Os dados permitem detectar tanto o adormecimento repentino quanto estados de sonolência. O rastreamento em busca de sinais de adormecimento é realizado a cada dois segundos. Se os olhos do motorista permanecem fechados por um período igual ou superior a 90% do tempo, é emitido um sinal sonoro forte para despertá-lo. A análise da sonolência é realizada a cada minuto e leva em consideração principalmente o tempo de fechamento dos olhos durante o ato de piscar. Uma vez identificado esse estado, também é emitido um alerta sonoro, mais fraco que o anterior.

O sistema foi submetido a testes com um condutor. Os resultados indicaram desempenho robusto em períodos diurnos e certas limitações no uso noturno. "Como as câmeras dos smartphones geralmente não possuem tecnologia infravermelho, as características dos condutores dificilmente são reconhecidas à noite", explica Gabriel. "Como solução, pode-se elaborar um circuito com LEDs infravermelhos e direcioná-lo para a face do motorista, enquanto as câmeras de telefones móveis não implementarem essa tecnologia", completa.

A dissertação de mestrado que originou o aplicativo foi defendida no início deste ano. A pesquisa foi orientada pelo professor Arthur de Miranda Neto e coorientada pelo docente Danilo Alves de Lima. O aplicativo foi registrado no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), está sendo testado em diferentes plataformas e, em breve, estará disponível para download. 

Fonte: Ufla

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