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A empresa Serttel, concessionária do serviço de cobrança do estacionamento rotativo em Lavras, a Área Azul, depois da divulgação do áudio no site Lavras Online, do jornalista Silva Júnior, emitiu na manhã desta quinta-feira, dia 30, uma nota para a imprensa a respeito do ocorrido.
Na nota, a Serttel afirma que "há 30 anos oferecendo soluções inovadoras para a mobilidade, com comodidade e segurança das pessoas nos ambientes urbanos, conta com política de anticorrupção (compliance) como prevenção de não envolvimento em atos ilícitos e vem atuando na referida cidade conforme as obrigações estabelecidas no contrato de concessão da Área Azul, firmado com a Prefeitura de Lavras".
A empresa esclarece também que "pelas obrigações contratuais, as monitoras da empresa atuam na venda de tíquetes da Área Azul e têm, ainda, a função de identificar os veículos que utilizam o estacionamento rotativo de forma irregular emitindo o Aviso de Irregularidade nesses casos".
A Serttel esclarece ainda que o que as agentes da empresa deixam afixados nos para-brisas dos carros não se trata de multa de trânsito, de acordo com o contrato a emissão de multa cabe aos agentes de trânsito, somente eles têm o poder de polícia para autuar aquele que infringir o regulamento.
Na nota a Serttel confirma que as emissões de multas estão suspensas, porém, segundo a nota, "por determinação unilateral da Administração Pública, as atribuições e obrigações da Serttel previstas pelo objeto do contrato de concessão da Área Azul, que incluem a venda de tíquetes e emissão de Aviso de Irregularidade continuam vigentes".
Segundo a Serttel, a equipe de cobradoras continua obriga a emitir os avisos de irregularidades citados na reportagem.
Sobre o áudio vazado de uma reunião entre o suposto gerente e as cobradoras das Área Azul, onde ele determina que as multas sejam emitidas aleatoriamente para aumentar o faturamento, na nota a empresa afirma que o funcionário que conduziu a reunião foi afastado provisoriamente de suas funções até que se apure o fato e tudo seja esclarecido.
Para a empresa, o áudio tem que ser analisado para atestar sua validade, sobre isso ela alega: "ainda não podemos fazer nenhum juízo de valor, sem antes averiguar a integridade das gravações e a versão do nosso funcionário".
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