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Publicada em: 20/07/2018 10:00 - Atualizada em: 20/07/2018 15:43
Lavras está comemorando o seu sesquicentenário neste 20 de julho
Há exatos 150 anos Lavras, Aiuruoca e Piumhi foram elevadas a categoria de cidade pela Lei provincial 1.510

Vista da região central de Lavras no século passado, esta fotografia foi tirada do alto da torre da igreja de Sant'Anna 

 

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Hoje, dia 20 de julho, é uma data especial para os lavrenses e para a cidade de Lavras, ela está comemorando hoje o seu sesquicentenário, fazendo 150 anos, isso porque a Vila de Lavras foi elevada à categoria de cidade no dia 20 de julho de 1868, pela Lei Provincial número 1.510, ao mesmo tempo foram elevadas à categoria de cidade as vilas de Aiuruoca e Piumhi.

Quando Lavras foi elevada a categoria de cidade, tínhamos aqui uma população de 18.971 habitantes, porém, vale lembrar que naquela época Ribeirão Vermelho, Nepomuceno, Ijaci e outros povoados, que hoje são cidades, pertenciam a Lavras.

O recenseamento que apontou a população de Lavras foi realizado no dia 10 de junho de 1868, 40 dias antes da Vila de Lavras ser elevada à categoria de cidade, naquela época a população estava assim distribuída: brancos do sexo masculino, 5.827 mil; do sexo feminino, 5.947 mil; negros do sexo masculino, 4.048 mil; do sexo feminino, e 3.149 mil pessoas, 360 estrangeiros, totalizando 18.971 mil habitantes, que eram brasileiros, estrangeiros e muitos deles, filhos de imigrantes.

Cinco meses depois, no dia 7 de janeiro de 1869, foi instalada a primeira Câmara Municipal de Lavras como cidade, compondo-se dos seguintes vereadores: presidente, comendador José Esteves de Andrade Botelho; vereadores, tenente-coronel José Augusto do Amaral, coronel Joaquim Francisco da Costa, Dr. José Constâncio de Oliveira e Silva, Joaquim Thomaz Villela e Castro, João Alves de Gouvêa, José Flávio Moraes e Honório José Martins.

O aniversário de Lavras não era comemorado até 1914, quando no dia 18 de setembro daquele ano, o professor Firmino Costa Pereira apresentou à Câmara Municipal um ofício onde comunicava que o Grupo Escolar havia instituído a data de "20 de julho" para comemorar o "Dia da Cidade". Na oportunidade, Firmino Costa sugere à Câmara a adotar como data comemorativa a lei provincial número 1.510 de 20 de julho de 1868, que elevou a Vila de Lavras a condição de cidade.

No outro dia foi votada e aprovada em caráter de urgência a lei sugerida pelo professor Firmino Costa, e em 26 de setembro ela foi promulgada e sancionada sob o número 573-A. A primeira celebração foi realizada no dia 20 de julho de 1915, com desfile dos alunos do Grupo Escolar e outras atividades.

A data de 20 de julho foi comemorada de 1915 a 1980. Por sugestão do genealogista Ary Florenzano, as comemorações foram transferidas para 13 de outubro, isso porque, o povoado de Lavras do Funil foi elevado à categoria de Vila, em 13 de outubro de 1831, juntamente com seis povoações, entre elas, Curvelo e Pouso Alegre. Em cada uma das vilas foram criadas Câmaras Municipais, dois juízes ordinários e um de orphão. Em outubro de 1981 foi realizada a primeira festa do aniversário da cidade tendo como base a elevação do povoado como Vila.

A primeira Câmara Municipal da Vila de Lavras foi instalada no dia 14 de agosto de 1832, ela ficou assim constituída: José Antônio Diniz Junqueira, presidente; Francisco José Teixeira e Souza, Thomaz de Aquino Alves de Azevedo, Antônio Caetano de Andrade, Antônio Simões de Souza, Manoel Thomaz de Carvalho e Domingos de Abreu Salgado.

Os primeiros funcionários da Vila de Lavras foram: secretário da Câmara, Antônio Ferreira Valongo; procurador municipal, capitão João de Deus Alves do Nascimento; fiscal, capitão João Manoel Custódio Netto; porteiro da Casa da Câmara, José Ferreira Godinho; coletor, capitão Pedro Alves de Andrade; escrivão da coletoria, Luciano Antônio Brasileiro; promotor público, padre Francisco de Assis Braziel, conhecido pela alcunha de padre Tutu.

A primeira sessão, da primeira Câmara da história de Lavras, foi realizada residência do vereador Francisco José Teixeira e Souza.

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