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Publicada em: 19/07/2018 12:00
Polícia Civil denuncia situação de precariedade no sistema prisional de Lavras
Presos aguardam transferência na delegacia de Lavras, eles dormem e se alimentam na Depol

Depol de Lavras

 

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A 1ª Delegacia Regional de Polícia Civil de Lavras está vivendo uma situação atípica: presos que deveriam estar no presídio estão na delegacia. A denúncia é dos investigadores daquele órgão, eles disseram que depois da interdição parcial do presídio estadual de Lavras e de outros na região, os detentos estão ficando alojados na própria Depol.

Segundo os investigadores, depois da interdição parcial do presídio de Lavras, em maio, até hoje sem solução, os presos passaram a ser enviados para a cadeia de Bom Sucesso, há 45 quilômetros de Lavras.

Acontece que agora, segundo os investigadores, os agentes prisionais estariam se negando a fazer a escolta dos presos, determinando que os investigadores fizessem esse serviço. Até o início desta semana o transporte de presos foi realizado pelos policiais. Porém, o presídio de Bom Sucesso também foi interditado pela justiça.

Devido a isso os presos estão ficando alojados na Depol de Lavras, o prédio não oferece condições para isso, tem uma estrutura física inadequada e sem segurança para manter detentos. A alimentação dos presos é comprada pelos próprios investigadores e os presos dormem em locais improvisados. De acordo com os investigadores, nesta madrugadas os presos que estavam na Depol foram transferidos para o presídio de Bom Sucesso, mas ainda que não há previsão de quando a situação vai se resolver de forma definitiva.

Através de ofícios, os investigadores informaram a situação ao Ministério Público de Minas Gerais, ao Sindicado da categoria e também para a Secretaria de Defesa Social, porém segundo os órgãos a responsabilidade é da da Secretaria de Administração Prisional (Seap). Por meio de nota, a Seap informou que está em acordo com a Polícia Civil e o Poder Judiciário na região para tentar resolver a situação. 

De acordo com a Secretaria, a superlotação prisional é uma realidade nacional e não específica de Minas Gerais. "A população carcerária do Estado atualmente é de cerca de 70 mil presos e o número de vagas é de aproximadamente 40 mil", esclarece a nota.

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