O autor caracterizado de Januário Garcia, o Sete Orelhas. Imagem extraída de sua página no Facebook
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O escritor lavrense Eudes Magalhães Júnior vai lançar, esta semana, o seu livro "Na pele de Januário Garcia – O Sete Orelhas", em São Bento Abade, cidade onde aconteceu o bárbaro assassinato do fazendeiro João Garcia Leal, de 43 anos: ele foi amarrado a uma figueira e teve sua pele arrancada ainda vivo, sem poder se defender, o crime aconteceu depois da disputa com um vizinho pela demarcação de terras.
Sedento de vingança e sem apoio das autoridades coloniais, o irmão de João Garcia, Januário Garcia Leal (1761 – 1808), um homem até então considerado por todos como bom e trabalhador, jurou vingança e saiu ao encalço dos sete assassinos de seu irmão.
A saga durou seis anos. Januário perseguiu os criminosos por todos os lugares de Minas Gerais, ele os encontrava, matava e cortava uma orelha, depois a salgava e a enfiava num cordão, que no decorrer dos anos se transformou num colar de orelhas decepadas de seus inimigos.
O livro "Na pele de Januário Garcia – O Sete Orelhas", será lançado na Câmara Municipal de São Bento Abade na quinta-feira, dia 19, às 19h, o convite feito ao escritor lavrense para fazer o lançamento de seu livro naquela cidade, partiu do Departamento de Educação e Cultura, da Prefeitura Municipal de São Bento Abade.
No evento, os moradores daquela cidade terão a oportunidade de conhecer as estátuas que representam as sete passagem de Januário Garcia, um trabalho espetacular de um artista plástico lavrense, que reproduziu as cenas das mortes.
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