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Publicada em: 10/07/2018 15:12 - Atualizada em: 10/07/2018 20:08
Renda média dos produtores do Sul de Minas se elevou em 7,07%, segundo Ufla
Renda média agrícola na Região do Sul de Minas sobe no primeiro semestre de 2018, mas preços de insumos em média se elevam.

Imagem ilustrativa extraída do site producaorural.com

 

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O Departamento de Administração e Economia da Universidade Federal de Lavras (DAE/Ufla) em seu trabalho de coleta e divulgação do Índice de Preços Recebidos (IPR) referente a venda dos produtos agrícolas no Sul de Minas Gerais, e o Índice de Preços Pagos (IPP) referente aos preços de insumos para produção, teve como resultado para o primeiro semestre do ano de 2018 uma elevação média da renda dos produtores da região na ordem de 7,07%, e o aumento médio no preço do insumo em 4,11%, mostrando estabilidade no período analisado.

Neste primeiro semestre de 2018 os preços das commodities agrícolas apresentavam valores estabilizados a leve queda para quase todos os grupos de produtos pesquisados, porém fatores como a disparada do câmbio que afeta positivamente o preço do café e milho e a recente paralisação dos transportes no Brasil, no qual trouxe reflexos significativos principalmente nos grupos das frutas, das verduras e do leite, puxaram positivamente o preço.

Conforme o coordenador pesquisa, professor Renato Fontes, DAE/Ufla, a volatilidade dos preços das commodities agrícolas apresenta características do mercado em concorrência perfeita, onde alterações na oferta e demanda trazem acentuadas variações nos preços de maneira momentânea refletindo as condições e fundamentos do mercado. O café, a principal cultura agrícola explorada no sul de Minas Gerais estava no inicio do ano cotada em média ao preço de R$ 445, a saca de 60 Kg, no mês de junho do presente ano foi cotado em média a R$ 461,00, um aumento nominal de R$ 16, fato este, a princípio contraria os princípios econômicos, pois a cultura esta em sua fase de colheita, aumentando a oferta, o que pressiona os preços para baixo, porém como o café é cotado no mercado internacional e em dólar, a recente valorização da moeda americana valorizou o preço da saca de café.

Outra commodity que valorizou-se no período foi o milho, que apresentou um aumento de 31% no semestre, ocasionado por preços ruins no passado que refletiu na oferta atual. Os grupos das frutas com elevação de 24,34% e verduras com 14,36%, refletem os efeitos da recente paralisação rodoviária que ocorreu, interrompendo o fluxo destes produtos, o que gerou desabastecimento e a impossibilidade de escoamento gerando perdas o que comprometeu a oferta fazendo com que os preços se elevassem. Em contrapartida a commodity cana apresentou retração no seu preço, fruto do excedente de açúcar no mercado mundial, que vem pressionando o preço para patamares menores.

De uma maneira geral a situação no campo esta muito aquém do ideal, com grande parte das commodities longe de melhores preços já alcançados e com tendência de estabilidade dos preços no médio prazo, enquanto os insumos tendem a se elevar, principalmente aqueles que apresentam em sua formulação produtos importados e cotados em moeda estrangeira.

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