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A forma menos pura da cocaína, o crack, tem um poder infinitamente maior de gerar dependência, pois a fumaça chega ao cérebro com velocidade e potência extremas. Ao prazer intenso, porém efêmero, segue-se a urgência da repetição. O crack provoca lesões no cérebro, causando perda de função de neurônios. Isso resulta em deficiências de memória e de concentração, oscilações de humor, baixo limite para frustração e dificuldade de ter relacionamentos afetivos.
Um fato registrado na madrugada de sábado, em Lavras, mostra um quadro de degradação de um viciado, que roubou do próprio pai a quantia de R$ 50 para poder comprar a droga da morte. Descoberto e repreendido pelo pai, o rapaz Leandro Silvério, de 27 anos, passou a agredi-lo com palavras e ainda ameaçava danificar o automóvel da família.
Sabendo do problema do filho e do perigo de conviver com uma pessoa viciada em crack, o pai acionou a Polícia Militar. Uma viatura com dois policiais, o cabo Luciano Dias de Lima e o soldado Rodrigo José de Almeida, atendeu a solicitação. Os militares aproximaram do agressor, que se apoderou de um enxadão e partiu para cima do cabo Luciano, que por diversas vezes se esquivou dos golpes que eram direcionados para sua cabeça, utilizando um cassetete.
Em dado momento, o cabo Luciano caiu e o agressor, completamente transtornado pelo uso do crack, foi em direção ao militar e preparou um golpe que seria desferido na direção da cabeça do policial, porém, o soldado Rodrigo, não lhe restando alternativa, efetuou um disparo na perna do agressor.
Leandro Silvério caiu e foi imobilizado pelos policiais; em seu bolso foi encontrada uma pedra de crack. O rapaz foi conduzido para a Unidade Regional de Pronto Atendimento (Urpa), onde permanece internado, contudo, sem correr risco de morte. Todo material apreendido, como a droga e o enxadão, foram levados para a 30ª Delegacia Regional de Segurança Pública (Depol). A ocorrência foi devidamente comunicada a Justiça Militar do Estado, que tomou as medidas pertinentes.
O policial que salvou a vida de seu companheiro será ouvido pelas autoridades militares, bem como o cabo que foi agredido. Testemunhas também serão ouvidas.
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