Decisão do juiz da Vara de Execuções Criminais de Varginha colocou Bruno a um passo do regime semi-aberto. Imagem ilustrativa extraída do site direitoeleitoralalinfo.com.br
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O goleiro Bruno Fernandes, acusado de ter mandado matar a modelo Eliza Samúdio, nascida em Foz do Iguaçu (PR) no dia 22 de fevereiro de 1985 e brutalmente assassinada em Vespasiano (MG), provavelmente no dia 10 de junho de 2010, deixou ontem, quarta-feira, dia 20, a cadeia de Varginha e foi encaminhado para a unidade da Associação de Proteção e Assistência ao Condenado (Apac) daquela cidade. A decisão foi tomada na terça-feira, dia 19, pelo juiz da Vara de Execuções Criminais de Varginha, Tarciso Moreira de Souza.
No momento em que o ex-goleiro deixava a cadeia, por volta de 15h, o juiz Tarciso Moreira de Souza (foto) estava em Lavras, no fórum "João Pimenta da Veiga", para a solenidade de lançamento do SEEU (Sistema Eletrônico de Execução Unificado).
Hoje, quinta-feira, dia 21, estava prevista uma reunião de Bruno com uma comissão da Apac, na qual será definida qual atividade ele deverá exercer enquanto permanecer na unidade.
A decisão é definitiva e Bruno não voltará mais para a cadeia de Varginha, onde estava preso desde abril do ano passado. A defesa do ex-goleiro do Flamengo quer mais e o próximo passo é tentar a progressão para o regime semi-aberto, talvez em agosto ou setembro deste ano.
Na decisão, consta ainda que 51 dias devem ser remidos da pena, já que o goleiro trabalhou outros 153 dias entre outubro de 2017 e abril de 2018. O goleiro foi condenado pela morte de Eliza Samudio a 22 anos e três meses. Posteriormente a pena foi reduzida para 20 anos e 9 meses.