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Publicada em: 15/05/2018 16:44 - Atualizada em: 16/05/2018 09:17
Vídeos nas redes sociais mostram mortandade de peixes no rio Grande, na região de Lavras e Ribeirão Vermelho
Um vídeo mostra peixes que foram enterrados e, outro, o recolhimento de peixes mortos no rio

Clique no play para ver os vídeos

 

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Um vídeo divulgado nas redes sociais pela presidente da Colônia de Pescadores do Rio Grande, Sandra Fonseca, denunciando uma mortandade de peixes provocada pela falta de uma escada passa-peixes, um sistema de transposição de peixes, uma estrutura construída em torno de barreiras artificiais, como a barragem do Funil, chamou a atenção das autoridades ambientais de Minas. Sandra acionou a Polícia Militar do Meio Ambiente, o Ministério Público, e o próprio secretário de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, o lavrense Germano Luiz Gomes Vieira. A divulgação do vídeo causou comoção nos lavrenses, que também se indignaram com a quantidade de peixes que estão morrendo no rio Grande.

Além do vídeo em que mostra uma pessoa desenterrando os peixes que foram enterrados, supostamente por funcionários do Consórcio Funil, outro vídeo flagrou uma embarcação, também supostamente atribuída ao Consórcio, recolhendo os peixes mortos, segundo a presidente da Colônia de Pescadores, "para não chamar a atenção das pessoas".

A reportagem do Jornal de Lavras conversou com Sandra e ela falou que a mortandade teve início na quarta-feira, dia 10, e que já morreram muitas toneladas de peixes das espécies curimbatás e dourados. Segundo Sandra, no ano de 2016 morreram mais de 8 toneladas de peixes e que este ano a mortandade poderá ser ainda maior, se continuar.

A reportagem do Jornal de Lavras também entrou em contato com a Polícia Militar do Meio Ambiente, que informou que já estava a par da situação, bem como o Ministério Público e a Polícia Civil. Fomos informados também que hoje, terça-feira, dia 15, havia chegado a Lavras o Grupo de Emergência Ambiental, da Polícia Militar do Meio Ambiente, de Belo Horizonte, o grupo vai trabalhar na tarde de hoje na área onde está ocorrendo a mortandade.

De acordo com a Polícia Ambiental, um relatório deverá ser passado para a imprensa amanhã, quarta-feira, dia 16, ou na quinta-feira, assim que encerrar a ocorrência.

A reportagem do Jornal de Lavras também tentou entrar em contato com a coordenação do Consórcio Funil, e nos foi passado o telefone da assessoria de imprensa Aliança Energia, que administra a Usina Hidrelétrica do Funil, em Belo Horizonte. Por e-mail obtivemos a seguinte resposta: "a Aliança Energia informa que acionou os órgãos competentes assim que identificou a presença atípica de um cardume abaixo da barragem. O Sistema de Transposição de Peixes (STP) funciona no período da Piracema, conforme padrão operativo e licenças ambientais. A equipe da UHE Funil está contribuindo e à disposição dos órgãos responsáveis na apuração do ocorrido".

O período da Piracema, que está na nota de esclarecimento da Aliança Energia, na maior parte do Brasil tem início no dia primeiro de novembro e se estende até o dia 28 de fevereiro do ano subsequente. O defeso é uma medida preventiva que visa proteger os organismos aquáticos durante a fase mais crítica de seu ciclo de vida a fim de garantir a reprodução de espécies nativas.

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