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Publicada em: 18/04/2018 17:02 - Atualizada em: 18/04/2018 22:47
Lavras registra o sexto caso de leishmaniose visceral
Lavras já é considerada uma cidade endêmica e novos casos poderão surgir

Mosquito-palha, transmissor da Leishmaniose Visceral. Imagem: Ministério da Saúde

 

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Foi registrada esta semana pelas autoridades de saúde de Lavras, na segunda-feira, dia 16, o sexto caso de leishmaniose visceral na cidade, é um idoso de 76 anos que está internado no Hospital Vaz Monteiro (HVM), ele está estável. A Vigilância Epidemiológica foi comunicada do caso e imediatamente fez o atendimento à vítima e desenvolveu o trabalho de combate ao vetor.

O trabalho da Vigilância, neste caso, é dividido em três fases: primeira fase é o atendimento a vítima e as providências devidas; segunda fase é a instalação de armadilhas no local para captura do mosquito palha, o vetor da doença; a terceira e última fase é a de combate ao mosquito num raio considerado seguro por aquele órgão de saúde.

Hoje, quarta-feira, dia 18, técnicos da Vigilância estão realizando o combate ao vetor, este foi o segundo dia deste trabalho. Além do combate, os técnicos da Vigilância em Saúde orientam as pessoas no entorno sobre os procedimentos a serem tomados, como a higienização dos locais onde são detectados os casos de notificação da existência do mosquito-palha.

De acordo com Júlio César Wallwitz Cardoso, gerente da Vigilância em Saúde, o combate ao mosquito-palha é feito de forma sistemática em Lavras. O mosquito habita e reproduz em matéria orgânica, como cascas e restos de frutas, lixo, fezes de cachorro, de galinha e outros materiais em decomposição, a higienização desses locais é fundamental para o combate ao vetor.

A leishmaniose visceral é transmita pelo mosquito-palha, que pica o cachorro, que é um dos hospedeiros do protozoário, diante disso, ele passa a ser um foco e representa perigo. A Vigilância identifica o cão contaminado e o recolhe, ele passa por exames laboratoriais e se confirmado a doença, o animal é sacrificado.

No caso de aparecimento de uma pessoa infectada, a primeira providência ao tomar conhecimento é identificar o cão contaminado, o caso do idoso é um caso atípico, ele não possui cão em casa, diante disso, a Vigilância vai realizar um trabalho na região para encontrar o animal contaminado.
 
Os dois primeiros casos de leishmaniose visceral em Lavras foram identificados em janeiro e fevereiro de 2017, os dois estavam contaminados há alguns meses e só procuraram recursos quando a doença já estava avançada. Neste caso, um dos pacientes foi a óbito. O primeiro caso foi identificado no início de janeiro de 2017, foi uma menina de 12 anos, ela foi tratada e se recuperou; o segundo caso foi de uma criança que foi diagnosticada em fevereiro, ela morreu no dia 31 de março de 2017. Este foi o primeiro caso de óbito em Lavras e o quinto em Minas Gerais.

Naquela época a Secretaria de Estado de Saúde (SES) divulgou uma nota afirmando que Lavras teria sido a quinta cidade mineira onde se registrou uma morte decorrente da leishmaniose visceral, de acordo com a nota, as outras quatro cidades foram: Belo Horizonte, Vespasiano, na Região Metropolitana de BH; Conceição do Mato Dentro e em Virgem da Lapa, no Vale do Jequitinhonha.

O terceiro caso foi diagnosticado em abril de 2017, a vítima foi também uma criança, ela tinha na época, um ano e meio de idade. A criança foi tratada e convive hoje com a doença controlada. O quarto caso foi em setembro do ano passado, a vítima foi uma mulher de 38 anos, que também foi tratada; um mês depois, em outubro, apareceu o quinto caso em uma criança de três anos, que também recebeu o tratamento e convive hoje com a doença sob controle, já que a leishmaniose visceral não tem cura.

O sexto caso e que acendeu a luz vermelha e colocou Lavras na condição de cidade endêmica, foi registrado esta semana. O idoso continua internado sob os cuidados dos médicos do Hospital Vaz Monteiro.
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