Fórum "João Pimenta da Veiga", onde foi realizado o júri que condenou Gilson Malta da Silva a 15 anos de cadeia. Foto: Anízio Rezende
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Na manhã do dia 20 de outubro de 2013, um domingo, o Centro de Operações da Polícia Militar (Copom) foi acionado por volta de 7h, a pessoa que ligou disse que havia um corpo de um rapaz caído em via pública, na rua Coronel José Moura do Amaral, na Vila São Francisco. Militares se dirigiram para o local e constataram que a informação era verdadeira.
O rapaz, identificado como sendo Cristiano Henrique de Carvalho, 27 anos, apresentava sinais de esganadura e teve os pulsos amarrados, segundo apurou a Polícia Técnica e Científica da 1ª Delegacia Regional de Polícia Civil (Depol), de Lavras. O delegado Rafael José Afonso Arruda acompanhou o trabalho da perícia.
A identificação do corpo foi possível porque foi encontrada, no bolso da vítima, uma habilitação. Cristiano era natural de Nazareno (MG) e morava na rua Zequinha Vilela, no bairro Retiro.
A Polícia Civil começou a investigar o crime da Vila São Francisco e sob pressão da sociedade, já que aquele crime era o segundo homicídio na cidade em menos de 24 horas (na tarde do dia anterior, um rapaz de 19 anos atirou duas vezes na cabeça de uma adolescente de 14 anos no bairro Cohab).
Os investigadores da Polícia Civil responderam rapidamente e chegaram até um suspeito: Gilson Malta da Silva (foto), que na época tinha 32 anos. Ele acabou confessando que esteve com a vítima em sua casa na madrugada do crime, quando asfixiou Cristiano Henrique com um cinto.
Passaram quase cinco anos e ontem, quinta-feira, dia 12, Gilson Malta da Silva, agora com 36 anos, foi levado a júri popular pela morte de Cristiano Henrique de Carvalho. Gilson foi condenado a 15 anos de prisão.
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