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Publicada em: 14/03/2018 07:58 - Atualizada em: 14/03/2018 13:04
Livro que conta a história de Januário Garcia, o "Sete Orelhas", será lançado em Lavras
Sedento de vingança, Januário matava suas vítimas e cortava uma orelha formando um colar, que depois foi depositado na sepultura de seu irmão

Eudes Magalhães Junior, o escritor que incorporou o personagem do lendário vingador "Sete Orelhas"

 

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Eudes Magalhães Junior é escritor, músico de formação acadêmica, compositor, ator e esperantista, além de servidor da Justiça Federal. Eudes tem livros publicados, CDs gravados e agora vai lançar a sua mais nova obra: um livro que conta a história de Januário Garcia, o "Sete Orelhas", narrada pelo próprio Januário, o "Na pele de Januário, o Sete Orelhas".

Januário Garcia Leal (1761 – 1808), que chegou a morar em Lavras, era o quarto filho de uma família de nove irmãos, ele nasceu em 1761 e foi Capitão de Ordenança do Distrito de São José e Nossa Senhora das Dores, hoje cidade de Alfenas.

Januário era paulista e morava em Ventania, hoje cidade de Alpinópolis. Ele era filho do açoriano Pedro Garcia Leal e de Josefa Cordeiro Borba, nascida na freguesia de Cotia (SP). Ele se casou com Mariana Lourença de Oliveira, natural de São João del-Rei. Um de seus irmãos, João Garcia Leal, nascido em 1759, morava na Vila de Lavras do Funil e chegou a casar-se aqui e constituir família. Ele era proprietário de uma fazenda na divisa de Luminárias com São Bento Abade, por razões desconhecidas foi assassinado de maneira cruel: foi dependurado nu em uma árvore e esfolado vivo, onde foi assassinado a sangue frio, tendo os homicidas, sete homens, retiram lentamente toda a pele de seu corpo. O local hoje é conhecido como fazenda "Tira-Couro", em São Bento Abade. Indignado com a indiferença da justiça colônia, que deixou impune os sete criminosos, todos irmãos, Januário associou-se a seu irmão caçula Salvador Garcia Leal e ao primo Mateus Luís Garcia e juntos, os três assumiram a tarefa de localizar e sentenciar os autores do crime, dando início a uma perseguição, que relembrou os tempos da lei de talião, quando um crime era vingado da mesma forma, com outro crime.

Na sua sede de vingança, durante anos, Januário foi cumprindo sua promessa sanguinária, mudou-se para Lavras e iniciou sua tarefa. Januário matou a todos em épocas e lugares diferentes. Em um cordão de couro foi confeccionando um colar com as orelhas dos responsáveis pela morte do irmão; daí a alcunha de "Sete-Orelhas".

O livro que será lançado amanhã, quinta-feira, dia 15, no SESC, na rua Otacílio Negrão, a partir das 20h, conta a história das sete mortes dos assassinos do irmão de Januário. Amanhã também serão expostas sete esculturas das sete vinganças de Januário.

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