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Publicada em: 10/02/2018 16:07 - Atualizada em: 11/02/2018 17:57
Casa da Cultura de Lavras presta homenagem a Rafael Salustiano, o "Faé"
Ele foi professor, folião da Unidos de Nova Lavras e da Estação Primeira de Mangueira, no Rio de Janeiro

Rafael Salustiano Filho era uma pessoa educada, alegre e sempre tinha um sorriso no rosto, sua morte deixou enlutada não apenas a Unidos de Nova Lavas, mas toda a comunidade lavrense. Foto: Gentilmente cedida por Geraldo Fernandes (Dinho) 

 

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No dia 20 de janeiro de 1953, era fundada a Escola de Samba "Unidos de Nova Lavras" por Ismael Silva, Geraldo Theodoro, José Pedro e João Mattos. Esta Escola de Samba sempre se destacou pela qualidade de sua bateria e pelos seus sambas-enredo que sempre exaltou Lavras e sua história.

Vários foliões passaram por aquela agremiação e já partiram, como José da Cruz, o popular "Mãe Chica", que faleceu no dia 3 de abril de 1981. "Mãe Chica", além de ter sido folião da mais antiga escola de samba de Lavras, foi também jogador de futebol do "Lavras Sport Club".

Outro, foi o ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, subseção de Lavras, Sebastião Brasileiro de Castro, que foi presidente da Unidos de Nova Lavras. Brasileiro também foi jogador de futebol, vestiu a camisa da Associação Olímpica de Lavras. Brasileiro nos deixou no dia 3 de outubro de 1987.

Na década de 90, a Unidos de Nova Lavras perdeu uma grande figura de expressão: Alda Leite Whinter, destaque da escola e membro da diretoria.

No dia 5 de novembro de 2014, calaram-se os tamborins e o ronco da cuíca; naquele dia, as passistas perderam a graça e deixaram de sambar; o samba perdeu o tom: morreu um dos maiores foliões da cidade: Rafael Salustiano Filho, da Unidos de Nova Lavras. Agora, a Secretaria Municipal de Esporte, Lazer, Turismo e Cultura (Selt) vai prestar uma homenagem a um dos bairros mais conhecidos de Lavras, o bairro de Nova Lavras, homenageando o Grêmio Recreativo Unidos de Nova Lavras, através deste de seus mais conhecidos foliões: o professor Rafael Salustiano Filho, o "Faé", como era conhecido em Lavras o educador. Será realizada na Casa da Cultura uma exposição sobre a vida e a obra dele.

O professor Faé era filho de Rafael Salustiano e Maria Teodora Nunes Salustiano, Faé nasceu em 8 de abril de 1942, na cidade de Lavras. Era de uma família de seis filhos, Faé era irmão de: Ikson, Thereza, Haroldo, Antônio, Edson.

Todos foram educados pelo casal Maria e Rafael, que dividiam o tempo entre o serviço e a educação dos filhos. Rafael e Maria trabalhavam na escola municipal "Paulo Menicucci", isso na época em que a escola era conhecida como Grupo Escolar. Rafael era porteiro daquele educandário e Maria, auxiliar de serviços gerais.

Mesmo com poucos recursos, o casal se preocupou em educar os filhos, deixando com eles o bem mais precioso que um pai e uma mãe pode deixar de herança: a educação.

Rafael Salustiano Filho, o Faé, formou-se em Letras pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Lavras, a antiga FAFI, hoje Centro Universitário de Lavras (Unilavras). Faé dedicou sua vida à educação, foi professor em diversos educandários de Lavras. Ele dividia o tempo com uma de suas paixões: a cultura. Foi um dos fundadores do Movimento da Consciência Negra Lavrense, a Consnel, queria resgatar a história dos negros, como a de José Luiz de Mesquita, a maior expressão negra de Lavras e da região, o homem que alfabetizou mais de 5 mil adultos.

Faé gostava também de carnaval e em Lavras atuou ativamente na escola de samba Unidos de Nova Lavras, mas durante a festa de Momo, dividia seu tempo com outra paixão: Estação Primeira de Mangueira, no Rio de Janeiro, onde desfilou por dezessete anos. Faé vestiu as cores verde e rosa da Mangueira e da Unidos de Nova Lavras até o ano de sua morte: 2014, ano em que ele perdeu sua mãe e um grande amigo, o cabeleireiro das estrelas Jaques Janine.

Quem quiser conhecer um pouco da história deste educador, folião e acima de tudo, lavrense apaixonado por sua terra natal, deve visitar exposição sobre Rafael Salustiano Filho, o inesquecível Faé.

A exposição foi organizada pela Selt, através de sua Equipe de Memória e Patrimônio: o historiador Giovani Nèmeth e o memorialista Renato Torres Libeck, por sugestão do CRAS (Centro de Referência de Assistência Social) Cruzeiro do Sul, com o apoio da família Salustiano. A exposição, idealizada por João Paulo Santos, coordenador do CRAS Cruzeiro do Sul, começou ontem, sexta-feira, dia 9, e se estenderá até o dia primeiro de março.

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