Macaco encontrado agonizando. Ele foi fotografado por Marcus Ribeiro para o Jornal de Lavras
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O Laboratório de Patologia da Universidade Federal de Lavras (Ufla), que realizou a necropsia em dois macacos encontrados mortos em Lavras, constatou que eles não tinham o vírus da febre amarela.
Um dos macacos morreu de obstrução intestinal e o outro, de traumatismo craniano, provavelmente decorrente de alguma pancada, pedra, paulada ou queda. A necropsia é realizada em Lavras no laboratório do Curso de Medicina Veterinária.
Caso os macacos apresentassem alterações no fígado ou baço, como dilatação, por exemplo, o material seria enviado para exames na Fundação Ezequiel dias (Funeb), em Belo Horizonte. O exame preliminar realizado na Ufla descartou a febre amarela, por isso, não foi necessário enviar material para análise na Fundação Ezequiel Dias.
O Jornal de Lavras lembra mais uma vez: macaco não transmite febre amarela; macaco é vítima da febre amarela e é importantíssimo que eles existam porque eles são marcadores da doença, eles indicam o local onde a doença está chegando. Por isso eles são úteis aos seres humanos, mas, infelizmente, tem muita gente matando macacos por ignorância. A morte dos macacos, além da crueldade, prejudica a investigação científica sobre a disseminação da doença.
O que as pessoas deveriam fazer e não fazem, é manter os quintais limpos, calhas limpas e desobstruídas, tapar os ralos das áreas de serviço, não deixar água empossada, não dar chance para o mosquito Aedes aegypti, que também transmite a dengue, a zika, a chikunguna. O Aedes aegypti que vive na área silvestre é conhecido como mosquito Haemagogus.
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