Vista parcial de Lavras, que apesar das dificuldades, fechou o ano com saldo positivo na geração de empregos 

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O mercado de trabalho brasileiro fechou 2017 com mais demissões que contratações, divulgou na sexta-feira o Ministério do Trabalho. De acordo com dados atualizados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o saldo foi negativo em 20,8 mil vagas no ano - número menor que o de 2016, que fechou o ano com 1,3 milhão empregos formais a menos.

Apesar das dificuldades em 2017, Lavras fechou o ano com saldo positivo na geração de empregos, segundo os números do Caged. Em todo o ano de 2017 foram contratadas em Lavras 8.641 mil pessoas e no mesmo período foram demitidos 8.486 mil trabalhadores, a cidade fechou o ano com um saldo positivo de 155 empregos.

Acompanhe o desempenho dos setores de Lavras apontados pelo Caged: a indústria de extração mineral empregou no ano passado 27 pessoas, demitiu 17 e fechou o ano com saldo positivo de 10 empregos. Indústria de Transformação gerou 1.087 mil vagas de empregos, fechou 950 e terminou o ano com saldo positivo de 137 empregos.

O Serviço de Indústria de Utilidades gerou em 2017 70 vagas de empregos, demitiu 47 e acabou o ano com saldo positivo de 23. A Agropecuária abriu no ano passado 879 vagas de empregos e fechou 848, terminando o ano com saldo de 31 empregos. O Comércio em Lavras no ano passado abriu 2.640 vagas de empregos e fechou 2.572, deixando empregadas 68 pessoas.

Já os setores que mais geraram desempregos em Lavras foram a Construção Civil e os Serviços. O setor de Serviços foi o que mais gerou empregos em Lavras no ano passado, mas em compensação foi o que mais demitiu. Em 2017 foram abertas 3.094 mil vagas de empregos e foram fechadas no mesmo período 3.134 mil, fechando o ano com um saldo negativo de -40 empregos. A Construção Civil também fechou o ano no vermelho no que tange a geração de empregos: foram abertas 844 vagas e fechadas 918, com isso, o ano fechou com um saldo negativo de -74.

Vale lembrar que os empregos e demissões gerados no setor público não são contabilizados pelo Caged: empregos gerados na Universidade Federal, Polícia Militar, Polícia Civil, Sistema Penitenciário, Prefeitura Municipal e outros setores não fazem parte do cadastro do Ministério do Trabalho.