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Publicada em: 15/03/2011 23:50 - Atualizada em: 16/03/2011 11:06
Castanheira: "Prejuízo, que está sendo arcado pelo povo de Lavras, pode estar chegando ao fim"
Vereador Castanheira desabafa e fala, em plenário, de um possível fim do impasse sobre a construção do prédio da Câmara Municipal.

     

        Presidente da Câmara Municipal de Lavras, Evandro Castanheira Lacerda

 

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O vereador e presidente da Câmara Municipal, Evandro Castanheira Lacerda, leu, na reunião ordinária da Câmara, na segunda-feira, dia 14, o laudo sobre a consulta solicitada pelo advogado do movimento "SOS Praça Santo Antônio", que conseguiu, na justiça, embargar a obra de construção da sede da nova Câmara. Os líderes do movimento, que angariou quase 10 mil assinaturas num abaixo assinado, propuseram uma Ação Popular contra a construção e foi acatada pela justiça.

O impasse poderá ser resolvido nos próximos dias, acredita o vereador Evandro Castanheira, já que a justiça terá um laudo solicitado pela parte contrária à construção do prédio e que, segundo Castanheira, contesta as alegações do movimento "SOS Praça Santo Antônio".

Uma das principais dúvidas era se, naquele local, havia uma praça anteriormente e se às árvores faziam parte da praça. Segundo o laudo, não existia praça e sim um prédio que foi construído para ser um terminal rodoviário.

O Jornal de Lavras consultou documentos e um historiador e descobriu que, em 5 de junho de 1951, o prefeito Francisco Pinto de Souza autorizou a abertura de concorrência pública para a construção e exploração da Estação Rodoviária de Lavras. De acordo com a lei número 129, a Rodoviária poderia ser em qualquer praça pública, exceto a praça Dr. Augusto Silva.

 A escolha pela área onde foi edificada a rodoviária antiga foi, segundo um historiador da cidade, em decorrência daquele local não possuir nenhuma árvore e não ser praça, apesar de ter a denominação de "Praça Santo Antônio". Ainda segundo o historiador, o maior espaço é que era denominado de praça, onde montava circos e parques na cidade. Esta área foi doada pela prefeitura para a construção do Velório Municipal.

Quanto às árvores lá existentes antes da demolição do prédio da Câmara, as sibipirunas, elas foram plantadas em maio de 1988, pelo engenheiro florestal Salomão Campidelli, do Instituto Estadual de Florestas (IEF), dois meses depois que foi lançado em Lavras o projeto de arborização da cidade, pelo então prefeito Célio de Oliveira, no dia 16 de março de 1988, quando foram plantadas as primeiras árvores na cidade. A primeira árvore plantada no âmbito do projeto de arborização foi pelo prefeito Célio de Oliveira, na rua Carlota Kemper; a segunda árvore, pelo assessor Antônio César de Pádua e a terceira árvore, pelo também encarregado do Departamento de Obras José Maria da Silva. Em maio tiveram início à arborização do entorno da Câmara, do velório municipal e fundo do cemitério.

Evandro Castanheira leu o parecer da comissão nomeada pela justiça composta por professores da Universidade Federal de Lavras (Ufla). Castanheira desabafou e falou que, durante este período, teve seu nome duramente criticado por pessoas que desconheciam a realidade, disse que determinados setores da imprensa atribuíram o embargo a uma derrota sua e não da comunidade, o que é um erro, já que o dinheiro gasto na construção do prédio é dinheiro público, bem como todo o dinheiro gasto até então derivado da paralisação da obra.

O vereador Evandro Castanheira falou, também, que ele não poderia desistir da obra porque a lei não lhe permitia isso, segundo ele, a desistência acarretaria uma multa de mais de R$ 350 mil, firmada em contrato com a construtora responsável pela obra. Que também não seria possível justificar a despesa ao Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais.

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