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Publicada em: 15/01/2018 07:10 - Atualizada em: 15/01/2018 10:11
DAE da Ufla avaliou como foi 2017 para produtores rurais do Sul de Minas
Queda de preços recebidos e aumento do preço dos insumos fizeram com que 2017 fosse ruim para os produtores rurais do Sul de Minas

Imagem ilustrativa extraída do site da TVU Lavras 

 

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O Departamento de Administração e Economia da Universidade Federal de Lavras (DAE/Ufla) divulgou relatório sobre o ano de 2017 e o classificou como "ruim para produtores rurais do Sul de Minas", isso porque ocorreu uma queda nos preços recebidos e aumento do preço de insumos, o relatório foi assinado pelo professor Renato Elias Fontes, do DAE/Ufla.

Conforme pesquisa desenvolvida pelo Departamento de Administração e Economia da Universidade Federal de Lavras (DAE/Ufla), por meio dos cálculos dos Índices de Preços Recebido (relativos aos preços recebidos pelos produtos comercializados pelos produtores rurais) e Índices de Preços Pagos (relativo aos preços pagos aos insumos para produção). A renda média do produtor rural do Sul de Minas Gerais calculada pelo IPR apresentou queda anual de -12,60% e os insumos para a produção agropecuária, calculada pelo IPP demonstrou um aumento médio de 13,15%.

No ano de 2017 o IPR foi negativo para quase todos os grupos de produtos agrícolas pesquisados, somente o grupo da cana e a média geral do grupo das carnes, teve majoração dos preços. Dentre os grupos pesquisados dos produtos agrícolas o que representou maior queda foi o grupo referido aos grãos com queda de -28,93%, destaque para o feijão com uma queda de 40% no seu preço, sendo que no mês de janeiro de 2017 estava sendo cotado a R$ 161,00 a saca e no mês de dezembro foi cotado a R$ 95,00 a saca, outro importante produzido no sul de Minas Gerais, o milho, apresentou uma queda anual de -21,77%. O leite teve um recuo nos seus preços da ordem de -15,26.

O produto mais importante produzido no sul de Minas e que apresenta o maior peso na ponderação do IPR, o café, apresentou uma queda anual de preço de -13,00%, com preço médio da saca em R$ 505,00, no início do ano, terminando o ano com preço médio em R$ 440,00, afetando negativamente a renda do produtor rural no sul de Minas.

Para o coordenador do trabalho, professor Renato Fontes esta movimentação de preços é normal no setor de produção agropecuária, pois o mercado se organiza de forma bastante pulverizada na produção agropecuária, caracterizando como mercado em concorrência perfeita, onde o preço das commodities é dado pela interação da oferta e demanda.

Cada produto agrícola apresentou sua dinâmica no decorrer do ano de 2017 refletindo nos preços, mas em regra, fatores como preços anteriores satisfatórios, aumento do investimento na produção e clima adequado para a processo produtivo estimulando o aumento da oferta do produto atrelado a uma diminuição da renda da população, diminuindo a demanda por produtos agrícolas faz com que os preços recuem, fato este, que ocorreu conjuntamente no setor agropecuário brasileiro, afetando a renda dos produtores rurais no sul de Minas Gerais.

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