Delegado Rafael Arruda, que comandou as investigações. Foto: Jornal de Lavras
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No dia 28 de junho deste ano, um corpo foi encontrado às margens da ferrovia no bairro Lavrinhas, o corpo estava carbonizado e os ossos calcinados, o que exigiu um exame de DNA para saber se aquele corpo era de um rapaz que estava desaparecido desde o dia 24 de junho, ou seja: há quatro dias daquela data. O corpo foi encontrado carbonizado com pneus e próximo ao local foi encontrado também uma lata com querosene.
A suspeita era de que o corpo carbonizado era de Christofer Thiago Fernandes da Silva, conhecido como "Binho". Ele era dependente químico.
O exame de DNA confirmou a suspeita e a vítima era mesmo o rapaz que estava desaparecido. Desde então investigadores da 1ª Delegacia Regional de Polícia Civil (Depol) de Lavras começaram uma investigação que terminou na manhã desta terça-feira, dia 28, com as prisões de dois suspeitos: Fernando Nogueira Barbosa de Souza, acusado de ter sido o executor de "Binho", e seu comparsa Vilmar Antônio da Silva. Um terceiro envolvido, Fabiano Ribeiro de Assis, está foragido. Um quarto provável participante está ainda sob investigação, ele não teve o nome divulgado.
Hoje o delegado Rafael Arruda apresentou para a imprensa os dois presos e, em coletiva de imprensa, informou como tudo aconteceu.
Segundo o delegado Rafael, a vítima e seus executores estavam fazendo uso de droga e um desentendimento, por causa de uma pedra de crack, surgiu entre eles, dando origem a uma discussão e briga.
De acordo com o que apurou a equipe de investigadores do delegado Rafael Arruda, a vítima Christofer Thiago Fernandes da Silva, o "Binho", apanhou muito, depois Fernando disse a ele que o mataria e pediu a um de seus comparsas para buscar a arma. Fernando mostrou para o Binho as balas do revolver e pediu a ele para escolher com a qual queria ser morto. A vítima pediu para ligar para sua mãe para se despedir dela, o que foi negado.
Ele foi morto com requintes de crueldades e depois teve seu corpo queimado com pneus, que na linguagem marginal se chama "microondas", uma forma de tentar desaparecer com o corpo sem deixar vestígios.
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